A corrida integrada na “Feira da Ascenção” da Chamusca realizada na passada quinta-feira, dia 14 de Maio, contou com uma boa entrada de público, que preencheu três quartos da lotação da bonita praça ribatejana.

Com boa temperatura ambiente, o espectáculo iniciou-se à hora, sendo o primeiro cavaleiro a actuar Rui Salvador, que uma vez mais demonstrou toda aquela entrega tão habitual e características nas suas lides e nos seus ferros.
Filipe Gonçalves lidou o segundo da tarde, ao qual saiu também com a sua habitual desenvoltura o que acabou por deixar a sua actuação na faixa da espectacularidade e aplausos fáceis, tendo assim convencido o júri a oferecer-lhe o troféu para a melhor lide. Critérios! Paulo Jorge Santos mostrou que apesar de tourear pouco em Portugal, quer conquistar um lugar no toureio a cavalo na sua pátria. Marcos Bastinhas saiu predisposto a renovar o êxito alcançado nesta mesma praça na passada temporada. Segurou a sua actuação logo nos compridos e nos curtos, esteve magistral em dois deles, fechando com dois bons pares de bandarilhas.
Outro cavaleiro que saiu predisposto a agarrar o êxito foi Duarte Pinto, que também ele na passada temporada e nesta mesma data, se bateu com Marcos Bastinhas, tendo sido um dos protagonistas desse espectáculo. O cavaleiro de Paço de Arcos este ano voltou a agradar ao público em especial quando montou o “Ortigão” preto na série de curtos. Mateus Prieto lidou o último da tarde tendo estado em bom plano, com o senão de abrir em demasia os quarteios. Escutou palmas, fechando uma corrida que agradou na generalidade ao público, tendo para isso contribuído o curro de “S. Torcato”, ao qual apenas se pode apontar a falta de tamanho. Quanto às pegas nada a dizer, já que tanto os Amadores assim como os do Aposento da Chamusca impuseram-se aos seus toiros. Dirigiu com acerto o senhor Francisco Calado.

Francisco Santos

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