A ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo defende a inclusão da Escola de Saúde de Évora no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Em comunicado, a ADRAL defende também a inclusão no PRR de “acessibilidades condignas” que liguem o Alto Alentejo e o Baixo Alentejo aos futuros serviços de saúde nascidos com o novo Hospital Central do Alentejo.
Segundo a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, a Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano visa constituir-se como “uma nova unidade orgânica da Universidade de Évora destinada a assegurar o ensino graduado nas áreas científicas ligadas às Ciências da Saúde”, nomeadamente com “uma forte aposta na saúde pública, saúde da comunidade e saúde da família (com destaque para a enfermagem em saúde da família e a medicina familiar)”.
A ADRAL refere ainda que a missão da Escola de Saúde e Desenvolvimento prevê que esta contribua para a consciência de que “a saúde não é uma ciência isolada e que ela adquirirá coerência”, entendendo “o ser humano” como um todo e “garantindo a harmonia consigo próprio”, ou seja, “não se pode olhar para uma pessoa exclusivamente com o foco numa parte e não no todo”.
A ADRAL relembra que o PRR é de aplicação nacional, com um período de execução até 2026, com recursos que ascendem a cerca de 14 mil milhões de euros de subvenções, um conjunto de reformas e de investimentos que serão “uma oportunidade para o país retomar o crescimento económico” e encontra-se em consulta pública.
O PRR, para aceder às verbas comunitárias pós-crise da covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.
Depois de um rascunho apresentado à Comissão Europeia em Outubro passado e de um processo de conversações com Bruxelas, o Governo português colocou em consulta pública a versão preliminar e resumida do PRR, no qual estipula “19 componentes, que integram por sua vez 36 reformas e 77 investimentos”.
O executivo justifica que, “com base no diagnóstico de necessidades e dos desafios”, foram definidas três “dimensões estruturantes” de aposta – a da resiliência, da transição climática e da transição digital -, às quais serão alocados 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido das verbas europeias pós-crise.
TCA // MLS
Lusa