A União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA) salientou que por todo o país, e o distrito de Portalegre, “não é excepção” verificou-se “uma elevada adesão à greve” do sector da saúde convocada pelos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
Nos hospitais do distrito, no turno da noite, registou-se “uma adesão superior a 50% entre os assistentes operacionais”, sendo que no Hospital de Elvas “a adesão no serviço de urgência foi de 100%”.
De acordo com a USNA, no turno da manhã verificou-se “uma elevada adesão em todos os serviços o que conduziu ao encerramento das consultas externas e do serviço de Raio-X no Hospital de Portalegre.
Também nos centros de saúde a adesão dos trabalhadores à greve foi “visível. Há centros de saúde onde, por falta de trabalhadores administrativos, não há atendimento de utentes, como é o caso de Centro de Saúde de Castelo de Vide na parte da manhã”, salientou fonte da USNA em comunicado.
As carreiras dos trabalhadores do sector da saúde foram destruídas juntamente com centenas de outras da Administração Pública, mais de 1600 no total, os seus salários estão definidos numa Tabela Remuneratória que não é negociada há mais de 13 anos e faltam trabalhadores por todos os serviços. Estes são alguns dos motivos que levaram à convocação desta greve.