O PCP pediu esclarecimentos ao Governo sobre a falta de profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no distrito de Portalegre e que medidas equaciona tomar para responder às necessidades dos utentes do Norte Alentejo.
Numa pergunta ao ministro da Saúde entregue na Assembleia da República, o PCP apresenta um conjunto de questões sobre tempos médios de espera de consulta de especialidade e de cirurgia na área da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).
Em relação ao plano de actividades para 2023, desenvolvido para a ULSNA, o PCP quer saber que mapa de pessoal foi considerado, por carreira profissional, por especialidade médica, por vínculo laboral e entidade de saúde, bem como “quantos lugares” estão previstos no respectivo mapa de pessoal que estão por preencher, por carreiras e especialidades.
“Que necessidades de reforço de recursos humanos está identificada pela administração da ULSNA. Que medidas vai o Governo tomar para contratar os profissionais de saúde em falta para responder às necessidades dos utentes desta unidade local de saúde”, questiona o PCP.
Na pergunta, que é assinada pelo deputado João Dias, os comunistas querem também saber que medidas concretas vão adoptar para formar mais profissionais nas especialidades “onde há uma declarada carência” de especialistas.
O PCP interroga ainda o executivo sobre qual a previsão do Governo para que a resposta às necessidades de reforço de recursos humanos na ULSNA seja efectivada e o número de profissionais (discriminado por profissão) e respectivo volume de horas de trabalho foram ou estão a ser contratados, em regime de prestação de serviços, com recurso a empresas de trabalho temporário.
“Que valências/especialidades médicas deixaram de estar disponíveis nos hospitais integrados na ULSNA nos últimos 10 anos”, questionam ainda.
HYT // VAM
Lusa