A Comissão Política Concelhia (CPC) de Portalegre do CDS-PP prevê um futuro “sombrio” para a Santa Casa de Misericórdia local.

Em comunicado, a estrutura mostra-se preocupada com a instituição, afirmando que a sua missão, que é “prestar apoio social à comunidade” e “promover o bem-estar e qualidade de vida dos utentes e suas famílias”, está “fortemente comprometida”.

A concelhia do partido não esconde também a sua apreensão em relação ao “despedimento de 26 trabalhadores” no final de Julho, “alegadamente por dificuldades financeiras” e por “’imposição’ da Segurança Social”, e ao “encerramento temporário” do Centro Infantil de S. Lourenço por um “período de férias” que considera “estranhamente alargado”.

“Aparentemente, é mais um caso de que quem cala consente. E, curiosamente, é a mesma Segurança Social que, aquando do encerramento dos internatos distritais, durante o ano passado, veio a público dizer estar disponível para ajudar a encontrar novas soluções, dando a entender que rapidamente isso iria acontecer. Mas, pasme-se, que passado todo este tempo, ainda se aguarda pelas novas soluções. Porventura, os parlamentares do PS eleitos pelo distrito que questionaram o Governo sobre as casas de acolhimento de jovens em Portalegre, será que ainda não obtiveram resposta”, questionou a Comissão Política Concelhia do CDS-PP.

A estrutura concluiu o comunicado lamentando “toda esta situação” e “fazendo votos de que melhores dias virão para a Santa Casa de Misericórdia de Portalegre”.

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