A lista candidata do Livre (L) ao círculo eleitoral pelo distrito de Portalegre nas eleições legislativas de 10 de Março é encabeçada por João Ramos.

O jovem estudante de 26 anos de idade é natural da Parede (Lisboa) e frequenta, no ensino superior, o doutoramento em Relações Internacionais.
É membro do LIVRE desde Junho de 2023, integrando o Núcleo Territorial de Oeiras e Cascais (NTOC).
Com família materna em Portalegre, João Ramos explica que a candidatura é motivada pelo “desejo de reforçar os valores defendidos pelo Livre”. Educação, Saúde e Justiça são três pilares democráticos que considera terem sofrido “uma erosão” no actual contexto sociopolítico.
“Portalegre faz parte do Plano Ferroviário Nacional, a expansão da rede ferroviária, tornando-se parte integrante dos corredores internacionais. O reforço da mobilidade pública contribuiria para alcançar as metas traçadas do desenvolvimento sustentável. A harmonia entre a necessidade humana e a proteção natural pode ser feita através do investimento em energias renováveis, preservação dos ecossistemas e dinâmicas existentes, respeitando a atividade ambiental dos demais biótipos que se afiguram no distrito.
Sobre a Educação, deve-se valorizar a carreira docente, nomeadamente através da contagem do tempo integral de serviço e reformulação do concurso de acesso à carreira, assim como a valorização de carreiras não docentes. Deve-se promover uma rede de creches pública. O acesso ao ensino superior deve ser alargado e facilitado, através da redução ou extinção das propinas, assim como da ampliação de vagas para residências universitárias ou habitação acessível.
Sobre a Saúde, a falta de pessoal hospitalar no setor público afigura-se como uma fragilidade do Sistema Nacional de Saúde (SNS), agravada pela desvalorização das carreiras dos médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde. É necessário, a par do reforço do SNS, criar condições para fixação dos recursos humanos no setor público da saúde. Com uma população gradualmente mais envelhecida, será necessário combater a solidão e o isolamento na terceira idade, nomeadamente por meio de programas de acompanhamento e dinamização na vida comunitária, assim como investir na acessibilidade a portadores de mobilidade condicionada a infraestruturas públicas.
Sobre a Justiça, é necessário reforçar os recursos humanos na área da Justiça para contrariar a tendência de escassez e a morosidade dos processos judiciais. Equipar tribunais com os recursos necessários à sua atividade para um funcionamento regular e eficaz”, pode ler-se no memorando da sua candidatura.