Na rubrica “Manchetes do Passado” trazemos de volta notícias que foram publicadas ao longo dos 73 anos de história do jornal Linhas de Elvas. Aqui, revivemos alguns momentos que moldaram o presente, desenterrando histórias, manchetes e curiosidades esquecidas nos arquivos do nosso jornal.
Originalmente publicado na edição impressa de 12 de Março de 2004
Texto: Nuno Barraco
Foto: Nuno Veiga
A população de S. Onofre está descontente com as actuais “regras” de estacionamento daquele bairro. É que os espaços destinados ao parqueamento de viaturas não se encontram devidamente sinalizados e marcados no asfalto, o que leva a que cada automobilista pare o seu veículo como bem entender, prejudicando, por vezes, a vida a terceiros.
Com o aumento do número de habitantes naquela zona de Elvas, esta situação tem vindo a agravar-se. Arranjar um lugarzinho para estacionar é uma dor de cabeça e, por isso, qualquer “buraco” serve para parar, nem que seja frente às entradas e saídas de garagens, obrigando os moradores afectados a terem que chamar a PSP.
Contactado por este semanário, o presidente da Junta de Freguesia de Assunção, José Manuel Ferreira, refere que está atento ao problema e que se encontra a desenvolver esforços no sentido de resolver a questão. Em relação a Santo Onofre, o responsável diz que há duas situações a ter em conta. A primeira diz respeito a um pequeno parque aí existente, em que há dúvidas se pertence a algum condomínio ou se, efectivamente, está sob alçada da Junta. Se aquele espaço não for privado, o autarca deixa a promessa que o mesmo acabará por ser devidamente marcado. Relativamente à restante envolvente, fica também a garantia de que se vai encontrar uma solução.
Saindo de Santo Onofre em direcção a Santa Luzia, a curva que dá acesso à estrada que nos leva ao Centro de Saúde é outra dor de cabeça para os condutores. Uma vez mais, sem as devidas marcações no asfalto, ninguém se entende. Apesar da sinalização vertical que determina as prioridades, os automobilistas têm dúvidas sobre o local exacto onde deverão parar para ceder passagem. Assim sendo, não raras vezes se vêem veículos quase no meio do cruzamento à espera que outros sigam o respectivo trajecto. Mais grave ainda, há quem ao descer a rua e pretenda virar à esquerda em direcção à unidade de saúde o faça completamente fora de mão. Depois dão-se os inevitáveis acidentes e ficam sempre dúvidas de quem é que não se encontrava no sítio certo.
Esta questão também foi colocada a José Manuel Ferreira, afirmando que a situação vai ficar completamente resolvida muito em breve. De acordo com o autarca, inicialmente pensou-se em contruir aí uma mini-rotunda, mas, dada a inclinação da via, tal ideia foi posta de parte, decidindo-se então marcar devidamente o local.
Mas os problemas de trânsito não se ficam por aqui. Depois da construção da circular à cidade, os residentes dos bairros de Santo Onofre, São Pedro e Revoltilho passaram a utilizar quase unicamente a artéria junto à Pousada para acederem ao centro da cidade. Tendo em conta que essa mesma via é o principal acesso à estrada do Colégio Luso-Britânico, não é difícil de adivinhar que a circulação chega a ser caótica em certos períodos do dia.
Sobre esta questão, o presidente da Junta de Freguesia de Assunção limitou-se a referir que foi por isso que se construiu a ligação entre as ruas do Colégio e Francisco Mendes (junto à Igreja).