Começou segunda-feira, dia 15, em Pequim, a 3ª sessão plenária do 20º Comité Central do Partido Comunista da China (PCC) em que será feito “o planeamento estratégico para aprofundar ainda mais as reformas e a modernização chinesa”.

Refira-se que a China atravessa, neste momento, um período crucial de recuperação económica e transformação. Como afirmam os seus dirigentes, “com maiores esforços para estimular a vitalidade do mercado e o dinamismo interno, além de cultivar e fortalecer novas forças produtivas de qualidade, a China está confiante em alcançar as metas e tarefas para o ano inteiro”.

De acordo com cálculos oficiais preliminares, no primeiro semestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) da China alcançou 61,6836 triliões de yuans (cerca de 7.800 mil milhões de euros) um aumento de 5 % em relação ao ano anterior. De um modo geral, a produção cresceu de forma estável, a procura continuou a recuperar e novos estímulos de crescimento aceleraram o seu desenvolvimento, demonstrando uma recuperação económica contínua na China.

Segundo dirigentes chineses, “estes resultados não foram fáceis de alcançar”. E explicam:

“Desde o início deste ano, a economia global tem mostrado uma baixa dinâmica de crescimento. Os conflitos geopolíticos têm-se intensificado, enquanto alguns países ocidentais têm fomentado a ideia de ‘desacoplamento’. Neste contexto, o crescimento do PIB da China no primeiro trimestre superou o dos Estados Unidos, o da Zona do Euro e o do Japão. Prevê-se que a China continue a manter uma liderança no crescimento económico no primeiro semestre do ano, permanecendo como um motor importante e uma força estabilizadora para a economia mundial”.

Foi notado que o PIB chinês no segundo trimestre cresceu 4,7%, uma desaceleração em relação aos 5,3% do primeiro trimestre. Como entender essa mudança?

Responsáveis chineses explicam:

“De facto, os fatores de curto prazo, como condições climáticas extremas e desastres causados por enchentes, acarretaram desaceleração do crescimento económico no segundo trimestre. No entanto, a perspectiva de longo prazo para a economia chinesa permanece positiva”.

Questionados sobre as oportunidades de desenvolvimento que a China proporciona ao Mundo, respondem:

“A primeira delas vem do grande mercado chinês. No primeiro semestre, as vendas no comércio de bens de consumo na China cresceram 3,7% em relação ao ano anterior, enquanto as vendas online aumentaram 9,8%. Nesse processo, o capital estrangeiro também beneficiou consideravelmente.

Além disso, a estabilidade e continuidade das políticas da China abriram um vasto espaço de desenvolvimento para as empresas estrangeiras. No primeiro semestre, o número de novas empresas com investimento estrangeiro na China aumentou 14,2%. Entre elas, o setor de manufatura de alta tecnologia aumentou a sua participação no uso real do capital estrangeiro em 2,4 pontos percentuais, relativamente ao mesmo período do ano passado”.

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