A Comissão Política Concelhia do PSD de Elvas emitiu uma nota de imprensa a dar conta das intervenções da vereadora Tânia Rico na reunião de Câmara de 14 de Agosto realizada em Barbacena.
A vereadora social democrata apresentou-se na reunião com uma longa lista de perguntas e votou contra duas das propostas apresentadas pelo executivo.
Na primeira intervenção Tânia Rico pediu respostas sobre uma sua “recomendação de há quase há um ano atrás”, querendo saber se foi efetivada “alguma cooperação entre a Junta de Freguesia de Barbacena e o Município de Elvas para a conservação e promoção turística dos monumentos desta localidade”. Caso não tivesse havido, a vereadora voltava a insistir na importância da “ exploração turística do património e monumentos (Castelo de Barbacena, Pelourinho, Anta da Coutada de Barbacena, Ponte de origem Romana, etc.) como um ótimo meio de promover a economia local e criar riqueza”.
Ainda sobre aquela freguesia do concelho de Elvas, a vereadora insistiu no pedido de salvaguarda do acesso ao caminho que conduz à Anta de Barbacena e ponte Romana”. Solicitou também “esclarecimento sobre a atual situação do Castelo de Barbacena”.
Levantou ainda o tema da segurança na localidade, questionando “se em Barbacena e sobretudo nos montes e quintas”, estão a ser “alvo de furtos frequentes”. Em caso de resposta afirmativa, Tânia Rico quis ser informada sobre “que medidas estavam a ser implementadas para lidar com estas ocorrências”.
Mudando de assunto, a vereadora social democrata quis saber quais “as conclusões” e “quais as medidas que irão ser implementadas” resultantes da reunião de trabalho entre “o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Elvas e os comerciantes e empresários locais”.
Não ficou de fora da lista de perguntas a Concessão do Estádio de Futebol “Campo Domingos Patalino”, nem o pedido de esclarecimento relativo à data prevista para assinatura do “contrato entre o Elvas SAD e o Município de Elvas face ao adiamento verificado”.
Ainda no capítulo fo desporto, e na alínea “estádios”, Tânia Rico quis saber “como foi formalizado o pedido de utilização ou cedência do Estádio de Atletismo por parte da Elvas SAD ao Município e o que foi acordado entre ambos”. Questão que resultou de “alguns constrangimentos decorrentes dessa utilização conjunta, como foi do conhecimento público” pedindo que Rondão Almeida revelasse “que acordo entretanto se chegou entre todos os Clubes e Associações desportivas e o Município”.
Relativamente às propostas levadas a reunião de Câmara, por parte do executivo, Tânia Rico votou contra duas delas.
“Na votação das propostas previstas na Ordem do Dia, no ponto 4.6.- Proposta de alteração ao Regulamento Municipal de Apoios Sociais do Município de Elvas, o voto foi conta, pois tratando-se de um apoio social, não deverá ser exigida uma contrapartida. Deverão sim, tendo em conta uma intenção de formação e inserção dos jovens no mercado de trabalho, serem acionados os mecanismos e programas próprios para o efeito”.
O outro chumbo incidiu “no ponto 4.7.- Concurso Público para Exploração de sala de eventos do Coliseu Comendador Rondão Almeida. – proposta de adjudicação, o voto foi contra, pois embora não sejamos contra a empresa que ganhou nem contra a adjudicação, somos contra os critérios deste Concurso por a Exploração não contemplar o pagamento de uma prestação como contrapartida da exploração e do gozo do espaço cedido, essencial para colmatar os custos assumidos pela autarquia nos encargos das despesas de água, luz, gás ou qualquer fonte de energia decorrente da utilização”, justificou.