O Presidente chinês, Xi Jinping, recebeu ontem (quinta-feira, dia 29), em Pequim, o Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan.
Na reunião, o Presidente Xi Jinping sublinhou ser necessário um relacionamento correcto entre os dois países, de forma a esclarecer se estas duas grandes potências querem ser parceiros ou adversários.
O líder chinês manifestou a esperança de que os Estados Unidos e a China trabalhem conjuntamente para avançar na mesma direção, de forma a encontrar o caminho certo para a coexistência pacífica e o desenvolvimento comum entre dois países com civilizações, sistemas e vias diferentes.
Jake Sullivan, por seu turno, reiterou o compromisso dos EUA de não encetar uma nova Guerra Fria, não tentar mudar o sistema da China, não criar alianças contra este país asiático, não apoiar a independência de Taiwan e não gerar conflitos com a China.
Recorde-se que nos últimos anos, a parte chinesa tem sempre enfatizado a importância de um entendimento correto para as relações entre os dois países. Os dirigentes de Pequim dizem acreditar que o mundo tem um espaço suficiente para coexistência pacífica de duas grandes nações e que os sucessos dos dois países oferecem oportunidades para ambos. Por isso, o Presidente Xi Jinping lançou três princípios para as boas relações sino-americanas: respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação de ganhos recíprocos.
Sobre esta ronda de comunicação estratégica, a China destacou cinco pontos-chave: a orientação dos chefes de Estado é a chave para a direção correta do relacionamento China-EUA, os comunicados conjuntos são a chave para evitar os conflitos e confrontos, o tratamento em pé de igualdade é a chave para o intercâmbio, a simpatia entre os povos é a chave para a estabilidade de longo prazo das relações bilaterais e o entendimento correto é a chave para a coexistência pacífica entre as duas partes.
Analistas chineses referem que, apesar das declarações de Jake Sullivan, “os factos demonstram que Washington muitas vezes diz uma coisa, mas actua de forma contrária”. E acrescentam:
“Nos últimos anos, os Estados Unidos nunca pararam de reprimir a China através de interferir nos assuntos de Taiwan e do Mar do Sul da China, sancionar empresas e indivíduos chineses, cobrar altas taxas alfandegárias aos produtos chineses e difamar a China nas questões internacionais, como a crise da Ucrânia”.
E concluem:
“Por isso, se os Estados Unidos quiseram melhorar as relações bilaterais, deverão cumprir as promessas que fizeram à China, tentar tornar realidade as “Perspectivas da Cimeira de São Francisco” e ter uma atitude responsável em relação às histórias, aos povos e ao mundo”.
Como disse o Presidente Xi Jinping, “a China e os Estados Unidos, como duas grandes potências, devem ser responsáveis perante a História, os seus povos e o mundo, e tornar-se uma fonte de estabilidade para a paz mundial e um propulsor do desenvolvimento comum”.
Publicidade: Centro de programas de línguas da Europa e América Latina da China