O IPMA indicou que não é possível estabelecer uma ligação entre o sismo de magnitude 3,0 na escala de Richter registado e sentido hoje perto de Sesimbra com o abalo que ocorreu em 26 de agosto.
Um sismo de magnitude de 3,0 na escala de Richter foi registado às 02:26 de hoje com epicentro a cerca de 30 quilómetros de Sesimbra, no distrito de Setúbal, em zona submersa, sem causar danos pessoais ou materiais. Anteriormente, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tinha avançado com uma magnitude de 3,1.
O abalo terá sido sentido com fraca intensidade, possivelmente com grau máximo III (escala de Mercalli Modificada) nos concelhos de Setúbal, Sines e Sesimbra, e outros locais já do distrito de Lisboa.
O IPMA sublinhou que o evento se insere na “atividade normal do território, não sendo indicativo de um aumento da sismicidade em Portugal”.
“De referir que não é possível estabelecer relação entre este sismo e o que ocorreu no passado dia 26 de agosto”, lê-se no comunicado divulgado.
Nesse dia, um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi registado às 05:11, a 58 quilómetros a oeste de Sines (também no distrito de Setúbal), e não causou vítimas ou danos materiais, tendo-se seguido réplicas.
Este sismo, de acordo com o IPMA, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima IV/V (escala de Mercalli Modificada) na região de Sines e com menor intensidade nas zonas de Setúbal e Lisboa.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição”.
Com uma intensidade IV, considerada moderada, “os objetos suspensos baloiçam, a vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada de uma bola pesada nas paredes, os carros estacionados balançam, as janelas, portas e loiças tremem, os vidros e loiças chocam ou tilintam e na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem”, descreve o instituto na sua página da Internet.
Já com uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é sentido dentro de casa e os objetos pendentes baloiçam, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”.

DD // ROC

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