Cinco elementos dos Bombeiros Voluntários de Elvas e uma viatura de combate a incêndios foram convocados para substituir os colegas exaustos após vários dias de trabalho árduo no combate aos violentos incêndios que assolam o norte do país.
A equipa dos Soldados da Paz elvenses partiu em direcção a Castelo Branco onde seguirá em coluna rumo a Viseu.

Situação em Aveiro está “mais calma, mas preocupante”
O segundo Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, fez, há momentos, um ponto de situação dos incêndios em curso em Águeda, Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha.
Segundo Mário Silvestre, em declarações à RTP, a situação está mais calma, “embora continue a ser preocupante e complexa”. A intensidade do vento diminuiu nas últimas horas, mas Mário Silvestre espera que esta seja novamente uma noite complicada.
Há um total de quatro vítimas mortais e 53 feridos, 17 dos quais foram encaminhados para o hospital.
O incêndio no distrito de Aveiro cobre neste momento um perímetro de 100 quilómetros. Os dois Canadair provenientes de Espanha estiveram a atuar durante a manhã e durante a tarde chegam os aviões vindos de França.
Situação bastante complicada em Baião
As chamas estão a atingir desde ontem o concelho de Baião e o incêndio está longe de ser controlado pelos operacionais que estão no terreno. O fogo está a chegar junto de algumas aldeias.
“As pessoas têm de sentir que não estão sós”. É o que diz, em entrevista à Antena 1, o ministro adjunto e da Coesão Territorial. Manuel Castro Almeida garante que o Governo está a fazer os possíveis para dar resposta a todas as situações urgentes motivadas pelos incêndios dos últimos dias.
O ministro adjunto e da Coesão assegura que o Executivo está já a trabalhar, em conjunto com os autarcas dos municípios mais afetados pelos fogos, para que ninguém fique sem os apoios necessários.
Manuel Castro Almeida é o coordenador da equipa anunciada pelo primeiro-ministro e que se reúne pela primeira vez esta terça-feira de manhã, em Aveiro.
Coimbra contabiliza 130 hectares destruídos
O incêndio que atingiu na segunda-feira o concelho de Coimbra e que está hoje em resolução destruiu 130 hectares de floresta, disse à agência Lusa o presidente da Câmara, adiantando que a escola de Ceira se mantém fechada.
“A estimativa da área ardida é de cerca de 130 hectares. Há quatro bombeiros feridos, mas muito ligeiros, sem significado, e, de resto, não houve danos em infraestruturas, não houve danos em instituições, não houve danos em casas”, afirmou José Manuel Silva.
O incêndio, que começou às 16:18 de segunda-feira, nas Carvalhosas, arredores da cidade de Coimbra, entrou hoje de manhã em fase de resolução, de acordo com a Proteção Civil.
Pelas 11:30, estavam no terreno 266 operacionais, apoiados por 84 veículos e um meio aéreo, para trabalhos de consolidação e rescaldo, segundo os dados da página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.