“Jarra Humana: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado” é o título da exposição patente em Elvas, até final do ano, e cujo catálogo é apresentado este sábado, divulgou a Museus e Monumentos de Portugal (MMP).
Em comunicado, a MMP explicou que esta mostra, no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), tem curadoria de Francisca Portugal e Sandra Vieira Jürgens, abordando “a relação de proximidade e tensão entre o corpo e os objetos”.
E, “partindo das suas múltiplas formas, emocionais, materiais e espaciais”, a iniciativa reflete sobre “a sua história, as suas funções, os seus usos e memórias”, resumiu o mesmo organismo.
A proposta curatorial, acrescentou, procura “mostrar as divergências e convergências na construção de uma fluidez entre o humano e as coisas, um corpo híbrido, humano-coisa”.
A exposição reúne “um conjunto muito representativo de obras adquiridas recentemente no âmbito do programa anual de aquisição de arte contemporânea do Estado”, resultando de uma parceria entre a MMP e a Câmara Municipal de Elvas.
Segundo a MMP, o catálogo “Jarra Humana”, publicado pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda, vai ser apresentado numa cerimónia no MACE, às 15:00 de sábado, decorrendo, uma hora antes, uma visita guiada aos trabalhos expostos, orientada por Sandra Vieira Jürgens.
A mostra conta com obras da autoria dos artistas Adriana Proganó, Ana Pérez-Quiroga, Ângela Ferreira, Bruno Zhu, Carla Filipe, Dalila Gonçalves, Daniel Blaufuks, Flávia Vieira, Gabriel Abrantes, Helena Lapas, Hernâni Reis Baptista, Igor Jesus ou Inês Zenha.
João Pedro Vale + Nuno Alexandre Ferreira, Lea Managil, Lourdes Castro, Luísa Cunha, Maria José Oliveira, Mariana Caló e Francisco Queimadela, Mónica de Miranda, Pedro Huet, Sara Graça, Sónia Almeida, Tomás Cunha Ferreira e Xana são os outros criadores representados.
A MMP explicou que “Jarra Humana” dá continuidade ao programa de circulação da Coleção de Arte Contemporânea do Estado pelo país, “que já passou por Foz Côa, Castelo Branco, Beja e Aveiro, e que, em 2025, estará em Tavira”, no Algarve.
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