Na qualidade de CEO da Adega Mayor, Rita Nabeiro tornou publico o agradecimento e a satisfação pelo sucesso do lançamento dos novos vinhos da gama Pai Chão, que rendem homenagem a Rui Nabeiro e à sua paixão pelos vinhos e pela sempre amada terra natal, Campo Maior.
A Administradora Executiva do Grupo Delta escreveu uma nota emotiva dirigida a todos e a cada um dos participantes do evento, a expressar as emoções de “um momento único e verdadeiramente especial, que aconteceu há dias no MAAT”.

Foi em Lisboa, no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia que decorreu o lançamento dos vinhos, espaço escolhido por ser, de acordo com Rita Nabeiro, um lugar “onde memórias, inspirações e modernidade se cruzam” e que caminharam na direção de Rui Nabeiro, agora homenageado através do vinho, num contexto capaz de enaltecer “a vida extraordinária” do avô.
Depois, a CEO da Adega Mayor salientou as características do vinho as inspirações e as emoções que desperta.
“O Pai Chão é um vinho que não acontece todos os dias, nem todos os anos. É um vinho que acontece quando a sabedoria do tempo, a generosidade da natureza e a mestria do homem coincidem. Na verdade, o Pai Chão já era um vinho especial, pelo significado, pela paixão por Campo Maior e pelo Alentejo. À nova colheita tinto, junta-se agora um inédito Pai chão Branco e um texto igualmente inédito, bonito e puro, do escritor José Luís Peixoto. Sobre o Pai Chão escreveu “…o tempo é movimento contínuo. Se os nossos olhos não o distinguem, podemos fechar as pálpebras e saber, assistir dentro de nós à expansão das folhas da videira, o contorno em serrilha a crescer e, debaixo dessa luz, podemos também observar a maneira como a superfície das folhas muda de cor, eis o nosso outono íntimo, inverno, primavera, verão íntimo. O mundo existe dentro e fora de nós.”
Meticulosa a traduzir o que sentiu “ao longo da noite”, Rita Nabeiro evocou “a palavra escrita, a palavra falada e a palavra cantada” sintetizando todos os detalhes da apresentação.
“Ouvimos as palavras de José Luís Peixoto através da voz de Inês Meneses, provavelmente uma das vozes femininas mais bonitas e profundas da rádio portuguesa. De seguida, numa conversa a três entre mim, o José Luís Peixoto e a Inês Meneses, falámos sobre paz, a saudade e, naturalmente, sobre o vinho. A Inês deixou-nos um desfio escrever uma mensagem para o futuro, a deixar uma “message in a bottle”.
O nosso enólogo Carlos Rodrigues, um dos guardiões dos nossos blends, falou-nos sobre os vinhos servidos e a filosofia por detrás dos mesmos, com particular destaque para o Pai Chão Branco 2022.
Com a Marisa Liz, ouvimos a palavra cantada. Cantou e encantou”.
Para o final, ficou a expressão da herança afetiva. A ligação a Rui Nabeiro, inspirador e surpreendente na implementação de um modelo empresarial transformador de muitas vidas.
“No final do evento recordei alguns ensinamentos do meu avô, Rui Nabeiro. E fi-lo com muita saudade. Com ele, aprendi que “tudo o que se faz com amor, se transforma”, e que é essa transformação que dá sentido às nossas ações: o amor tem o poder incrível de transformar o simples em extraordinário, o trabalho em arte, e os gestos, no caso do Pai Chão, em legado.
Outra lição para a vida: “o trabalho traz futuro”, quando nos dedicamos de coração e fazemos algo com paixão, criamos algo maior do que imaginamos. Algo capaz de tocar corações, de mover emoções e, sem dúvida, deixar marcas profundas, bonitas, que resistem ao passar do tempo…foi isso que nos deixou Rui Nabeiro, uma memória por inteiro!”


