O céu de Badajoz encheu-se ontem de lanternas iluminadas, carregadas de bons desejos para 2025.

Como o Mundo é uma aldeia e em cada recanto há pessoas de todas as proveniências, alguém terá espalhado em Badajoz a crença budista de que lançar lanternas ao céu traz boa sorte, principalmente se ficarmos a vê-las sumir no escuro.

Quando se juntam os que gostam e têm capacidade para organizar eventos e os adeptos dos rituais potenciadores de coisas boas, estão reunidas as condições para o sucesso e o efeito de expansão. E há lá melhor altura que a viragem do ano, para dar o tudo por tudo para a construção da Felicidade?

Quando a noite de ontem, 28 de Dezembro, escureceu, a Associação Cultural e Desportiva de Alcazaba, promotora da iniciativa, tinha vendido 2600 lanternas. Às 20h00, a margem direita do rio Guadiana estava repleta de gente. Uns para assistir e outros para lançar a lanterna ao ar, pedindo o que é mais usual nestas datas: Saúde, Amor, União e Sucessos de vária ordem.

À hora certa as lanternas foram lançadas. Os mais efusivos revelaram os desejos, os que somam crenças a crenças remetiam-se ao silêncio, convencidos de que contar atrapalha a concretização.

A organização dá conta da presença de mais de cinco mil pessoas de olhos pregados no Céu a desejar com fervor boas aventuranças para si e para os seus.

À boa maneira espanhola, o evento já valeu a pena, ao proporcionar um momento de saudável convívio e alegria, o que só por si já é um bom augúrio. E como este é o 11º ano consecutivo em que se realiza, com certeza que está provada a eficácia.

Foto de arquivo La Crónica de Badajoz

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