A Câmara de Ponte de Sor vai investir cerca de 14 milhões de euros na requalificação de duas escolas, a partir de Abril, revelou hoje, dia 31 de Março, à agência Lusa o vice-presidente do município.
O vice-presidente da autarquia, Rogério Alves, indicou que já foi consignada a obra de requalificação da Escola Básica 2,3 João Pedro de Andrade, na sede de concelho, que conta com cerca de 400 alunos, num investimento de oito milhões de euros.
“Estamos a falar de uma reabilitação integral. A escola vai ficar dotada de um novo bloco para o 1.º ciclo, vamos dotar os espaços com condições térmicas, acústicas, salas antissísmicas, sanitários e novas tecnologias”, revelou.
A obra vai ter um prazo de execução de 15 meses.
Durante os trabalhos, cerca de 160 alunos do 1.º ciclo terão aulas em monoblocos no campus da escola secundária de Ponte de Sor e os restantes permanecerão em diferentes instalações no perímetro da escola em obras.
O outro estabelecimento de ensino que vai ser alvo de obras é a Escola Básica N.º1 de Montargil, na localidade do mesmo nome, numa requalificação que envolve cerca de seis milhões de euros de investimento.
A obra deverá ser consignada em abril, revelou o autarca, que indicou que os trabalhos vão igualmente contar com um prazo de execução de 15 meses.
“Esta escola tem mais de 200 alunos [e] vamos também montar monoblocos para que continuem as aulas no perímetro da escola. A obra vai ser feita por fases”, disse.
De acordo com Rogério Alves, vão ser efetuadas obras de “modernização no edifício, reorganização do espaço, substituição de vãos e janelas”, ficando ainda o estabelecimento “dotado de condições térmicas, de ventilação e acústicas”, entre outros aspetos para garantir o conforto dos alunos.
A obra contempla ainda a ampliação do pavilhão desportivo, que ficará dotado para a prática de várias modalidades, entre as quais andebol e futsal.
Rogério Alves indicou ainda que esta obra deverá contar com o financiamento de fundos comunitários.
“Este projeto saiu do PRR, mas vai ter outro tipo de financiamento europeu. Não sei ainda a percentagem total porque o Governo, para estes casos, ainda está ainda à procura do instrumento financeiro”, explicou.
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