Nesta Sexta-feira Santa, dia 18 de abril, pelas 15h00, na Catedral de Évora, D. Francisco Senra Coelho presidiu à celebração da Paixão do Senhor.

A cerimónia, animada liturgicamente pelo coro Stella Matutina e transmitida em direto pelos canais digitais da Arquidiocese de Évora, numa produção do Departamento de Comunicação com o apoio da Comunidade Canção Nova de Évora, contou com a presença de muitos fiéis que encheram a Catedral eborense.

À homilia, o Prelado eborense começou por dizer que “as palavras de Jesus na cruz, convidam-nos à confiança e ao amor, enquanto Filhos de Deus repletos do Espírito Santo. Os evangelistas mencionam sete palavras de Cristo na cruz. Nelas descobrimos o quanto Deus Pai nos amou até entregar o seu Filho à morte para nos fazer filhos n’Ele”.

“As primeiras e últimas das sete palavras dirigem-se ao Pai, bem como a quarta palavra, colocada no centro da equação setenária, como grito de abandono e de confiança. Contemplar estas palavras derradeiras juntamente com Maria, Mãe e filha da Igreja é viver o mistério da Cruz com Aquela que é Mãe e Discípula do Seu próprio Filho”, sublinhou o Arcebispo de Évora.

“Este Ano Santo diz-nos insistentemente que precisamos de olhar para o futuro com esperança, num compromisso com uma promoção integral da Pessoa Humana, a qual forma para a justiça e para a paz. É necessário ajudar as crianças, os adolescentes e os jovens a desenvolverem uma personalidade de paz, no respeito pela sacralidade da outra pessoa, a cultivarem a força interior para construir o bem comum, mesmo quando isso custa sacrifício e diálogo e exige a reconciliação e o perdão. O Bem Maior da Paz e da harmonia merecem esse sacrifício”, apelou D. Francisco Senra Coelho.

“Morreu como homem, voluntariamente, da mesma forma que alguém sofre uma pena para a afastar de outra pessoa. Uma morte que o amor vencerá. A Liturgia da Igreja ensina-nos a velá-lo com dor e esperança. (…) Nele permaneçamos, como Peregrinos da Esperança”, concluiu o Prelado eborense.

A Celebração da Paixão do Senhor contou ainda com a Adoração da Cruz e a Comunhão. O Ofertório foi para os lugares santos da Palestina.

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