
Celebrar 75 anos é um marco extraordinário que resulta da soma de muitos fatores, que não vamos enunciar. Optamos por perspectivar o feito olhando apenas para a idade. E o que vemos? Notamos que tratando-se de uma instituição, a correspondência que possa ser feita com a cronologia de uma vida humana (o parâmetro mais óbvio) não tem comparação possível. Se é certo que na génese do surgimento de um órgão de comunicação social paira a incerteza sobre o futuro, também não deixa de ser verdade que existe a ambição de construir um projeto que sobreviva aos criadores. E já chegámos lá! No momento atual (infelizmente) no seio da equipa de produz o Linhas de Elvas, já não constam os fundadores, mas tão somente os sucessores. São 75 anos, e a substituição de gerações ocorre, a todo o vapor, com os que cá estamos agora a trabalhar e a desejar, que outras gerações nos substituam. Por isso, aos 75 anos não estamos velhos. Estamos maduros, consolidados, com alento e muitas ideias. Então pensámos: vamos puxar ainda mais para junto de nós os nossos leitores. A pretexto da belíssima idade 75, queremos convidar a nossa geração de fiéis seguidores a responder, de 15 em quinze dias, a três questões, cujas respostas são importantes para nos ajudarem a continuar a somar anos, a crescer e a ir de encontro às expetativas e à confiança que depositam em nós.
A convidada desta semana do podcast “Em 75 Linhas” não para. Tem na hiperatividade um aliado para a sua alegria de viver. Casada, mãe de três filhos é professora de educação física no Colégio Luso Britânico, desde 2006 e mentora do Grupo Alto Espírito, desde 2010, onde dá aulas diárias. Licenciou-se na ESE de Castelo Branco, rumou a Barcelona para fazer ERASMOS, no fim do estágio, na Escola Ramon llul, foi convidada para leccionar, mas recusou, e regressou a Portugal para trabalhar na Fundação Bissaya Barreto durante dois anos. Em 2005 regressou à cidade natal, onde começou por dar aulas de grupo no CRP da Boa-fé e na SIR. Fez várias formações, como o 1° nível do curso de natação que lhe permitiu dar aulas de hidroginástica, formações no ramo da dança – hip-hop, ritmos latinos, dance fusion e do fitness e, ainda, ao nível da Zumba (zumba fitness, zumba kids, strong nation, circle mobility). Ainda lhe sobra tempo para organizar eventos solidários de nível regional, nacional e internacional. Foi a responsável pela organização de vários eventos com cariz solidário que envolveram a população do concelho, exemplo disso, a II Convenção de Fitness, com mais de 1000 participantes cujo donativo, superior a 5000 mil euros, reverteu a favor dos bombeiros de Elvas. Participa também em vários programas do distrito e a nível nacional com master classes de Zumba.
O espírito irrequieto dos seus 45 anos não a deixa parar. O currículo já vai longo, e só para terminar referimos, também, que participa no Carnaval de Elvas com um grupo de mais de 200 participantes, com uma comparsa temática sempre surpreendente de cor e alegria.
Vamos ouvir o que Cláudia Brotas tem para nos dizer sobre a sua relação com o jornal Linhas de Elvas.

Este podcast conta com direcção de João Alves e Almeida, condução de Ana Maria Santos e Arlete Calais, edição de João Carriço e coordenação comercial de Ana Trigueiro Santos.

