A taxa de desemprego fixou-se em 6,6% no primeiro trimestre, menos 0,2 pontos percentuais do que no mesmo trimestre de 2024 e 0,1 pontos abaixo da do trimestre anterior, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com as “Estatísticas do Emprego”, entre janeiro e março, a população desempregada, estimada em 365,8 mil pessoas, diminuiu 0,7% (2,5 mil) em relação ao trimestre anterior e 1,0% (3,8 mil) relativamente ao trimestre homólogo.
A taxa de desemprego de jovens (16 a 24 anos), que foi estimada em 21,2%, diminuiu em relação ao trimestre anterior (0,6 pontos percentuais) e ao homólogo (1,8 pontos percentuais).
Já a população empregada (5.181,4 mil pessoas) aumentou 0,6% (32,6 mil) em relação ao trimestre anterior e 2,4% (122,0 mil) relativamente ao trimestre homólogo de 2024, atingido o valor mais elevado da série iniciada em 2011.
No primeiro trimestre deste ano, 36,9% da população desempregada encontrava-se nesta condição há 12 e mais meses (desemprego de longa duração), menos 0,6 pontos percentuais do que trimestre precedente e 3,8 pontos percentuais acima do trimestre homólogo.
Segundo os dados do INE divulgados hoje, o peso do desemprego de muito longa duração (24 e mais meses) no desemprego de longa duração (49,3%) diminuiu 10,8 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e 6,3 pontos percentuais relativamente ao mesmo trimestre de 2024.
No primeiro trimestre de 2025, a taxa de desemprego foi superior à média nacional (6,6%) em cinco regiões NUTS II (NUTS-2024) do país: Península de Setúbal com 8,5%, Algarve com 8,1%, Norte com 6,8%, Grande Lisboa com 6,8% e Região Autónoma da Madeira com 6,7%.
Nas restantes quatro regiões – Oeste e Vale do Tejo com 5,9%, Alentejo com 5,8%, Região Autónoma dos Açores com 5,7% e Centro com 5,1% – foi inferior à media do país.
Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desemprego aumentou em quatro regiões (destacando o INE o acréscimo de 2,5 pontos percentuais no Algarve), manteve-se inalterada no Alentejo e diminuiu nas restantes quatro NUTS II, realçando-se a redução de 0,7 pontos percentuais na região Centro.
Um padrão semelhante registou-se na comparação homóloga, com acréscimos em quatro regiões (o maior dos quais de 0,8 pontos percentuais na Madeira), decréscimos em outras quatro NUTS II (com destaque para o da região Centro, de 1,4 pontos percentuais), e manutenção da taxa de desemprego na região Norte.
De janeiro a março, taxa de emprego situou-se em 56,6%, tendo aumentado 0,1 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2024 e 0,6 pontos percentuais relativamente ao primeiro trimestre de 2024.
O INE detalha que 20,9% (1.083,0 mil pessoas) da população empregada esteve em teletrabalho, o que representa uma subida de 0,4 pontos percentuais face ao quarto trimestre de 2024 e de 1,7 pontos percentuais relativamente ao primeiro trimestre desse ano.
A subutilização do trabalho abrangeu 628,4 mil pessoas, um acréscimo de 0,5% (2,9 mil) em relação ao trimestre anterior e a um decréscimo de 3,4% (21,9 mil) relativamente ao período homólogo.
Já a taxa de subutilização do trabalho, estimada em 11,1%, manteve-se inalterada em relação ao trimestre anterior e diminuiu 0,6 pontos percentuais em termos homólogos.
A população inativa com 16 e mais anos (3.750,8 mil pessoas) aumentou 0,4% (13,5 mil) em relação ao trimestre anterior e 0,4% (16,8 mil) relativamente ao homólogo.
Quanto à população ativa, foi estimada pelo INE em 5.547,2 mil pessoas no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 0,5% (30,0 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 2,2% (118,3 mil) relativamente ao homólogo de 2024.
Esta evolução refletiu-se na taxa de atividade da população em idade ativa (dos 16 aos 89 anos), que se situou em 60,6% e aumentou 0,1 pontos percentuais em relação ao trimestre precedente e 0,5 pontos percentuais relativamente ao trimestre homólogo.

PD // MSF

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