O 13º aniversário da classificação de Elvas como Património Mundial vai ser assinalado com um espetáculo comemorativo, a 28 de junho, sábado, e onde não vai faltar a música, animação e pirotecnia.

O programa contempla um concerto com Luís Represas, Mariza Liz, Orquestra Ibérica, Voices United, Bailado aéreo e Beatfox, a partir das 22h00, na Praça da República.

Uma conjugação de artistas, agrupamentos, performances, artes cénicas, efeitos especiais, desenhos pirotécnicos e repertório.

Recorde-se que que a classificação de Elvas como Património Mundial da UNESCO ocorreu em 2012, com o reconhecimento da “Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações”. Este conjunto defensivo, considerado o maior do mundo em termos de fortificações abaluartadas, inclui o centro histórico da cidade, as muralhas, o Aqueduto da Amoreira, e vários fortes como os de Santa Luzia e da Graça. 

A classificação pela UNESCO destaca a importância histórica e cultural de Elvas, como um exemplo notável de fortificações fronteiriças, resultantes de séculos de desenvolvimento e adaptação às necessidades defensivas de Portugal. O sistema fortificado de Elvas, com as suas muralhas em estrela, construídas no século XVII, e os dois fortes desempenhou um papel crucial na defesa da independência de Portugal durante a Guerra da Restauração. 

Além das fortificações, a classificação também inclui outros elementos históricos e arquitetónicos da cidade, como o Castelo, o Palácio dos Governadores, a Sé e igrejas de São Pedro e das Domínicas. 

Trata-se assim do maior conjunto de fortificações abaluartadas do mundo, com um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares, cujo “valor universal excecional” foi reconhecido na 36.ª sessão do Comité do Património Mundial, em São Petersburgo, Rússia.

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