O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) exigiu hoje que a medida anunciada pelo Governo para compensar os produtores que perderam efetivos por causa do surto de língua azul cubra “a totalidade do prejuízo”.
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) exigiu hoje que a medida anunciada pelo Governo para compensar os produtores que perderam efetivos por causa do surto de língua azul cubra “a totalidade do prejuízo”.
A movimentação de animais de Portugal para Espanha é permitida, independentemente da origem da exploração, avançou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) num esclarecimento a propósito da língua azul.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) pediu hoje ao Governo a revisão dos critérios para a compensação dos produtores afetados pelo surto da língua azul, considerando que o método de cálculo exclui a maioria do acesso ao apoio.
A Assembleia da República recomendou ao Governo que realize, com urgência, uma campanha obrigatória de vacinação dos ovinos contra o serotipo três da língua azul.
O vírus da língua azul já matou mais de 37.000 ovinos e afetou 1.800 explorações, num total de 118.607 infetados, segundo dados da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) enviados à Lusa.
O Governo financiou 385.050 doses de vacina contra o serotipo três do vírus da língua azul, num montante que ultrapassa os 982.318 euros, sobretudo para os distritos de Portalegre, Évora, Beja e Castelo Branco, segundo dados enviados à Lusa.
O serotipo oito do vírus da língua azul foi detetado em bovinos no distrito de Portalegre, esclareceu a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, revelou ontem no parlamento que foi detetado esta quinta-feira um novo serotipo da doença da língua azul em Portugal, o oito, num animal numa exploração de bovinos.
O ministro da Agricultura admitiu o recurso a verbas comunitárias ou do Orçamento do Estado para ajudar agricultores afetados pela doença da língua azul, mas insistiu que é preciso aumentar as notificações das mortes dos animais.
O presidente da ACOS – Associações de Agricultores do Sul argumentou hoje que “a percentagem de mortes” de animais devido à língua azul “é muito elevada” e incentivou à notificação da mortandade para Portugal aceder a fundos comunitários.