O seu primeiro desafio, e mais urgente, vai requerer energia. Portugal tem feito uma aposta considerável nas energias renováveis, em particular eólica e solar.
O seu primeiro desafio, e mais urgente, vai requerer energia. Portugal tem feito uma aposta considerável nas energias renováveis, em particular eólica e solar.
Como disse Pequito Rebelo em A Terra Portuguesa de 1929, “Portugal é mediterrâneo por natureza, atlântico por posição.” É talvez a frase que melhor resume o clima em Portugal.
Fará no dia 4 de Novembro de 2021 cinco anos após a entrada em vigor do Acordo de Paris em Portugal. Para o leitor mais desatento, o Acordo de Paris é um projeto global que tem como objetivo a limitação da subida da temperatura a 2ºC em relação à época pré-industrial.
A dependência de recursos naturais finitos é sem dúvida um dos maiores problemas que a Humanidade enfrenta, recursos esses que exploramos a uma velocidade superior daquela a que o planeta consegue repor, como é o caso dos combustíveis fósseis, dos solos férteis, da água potável e do peixe.
A espécie humana é uma das espécies que mais impacto tem no ambiente natural. Porém, não é a única. Todas as espécies impactam os seus habitats, os pinheiros, por exemplo, têm a capacidade de acidificar o solo impedindo que outras espécies de plantas se estabeleçam na sua proximidade e lhes “roubem” água ou recursos.
É possível que venha a ser o maior desafio dos nossos tempos. Desengane-se quem pensa que se trata só de salvar os ursos polares e as florestas tropicais. Trata-se de repensar o sector da indústria, da energia, da construção, trata-se de começarmos a fazer um melhor planeamento do território, de melhor usarmos os recursos naturais como a água ou as florestas, trata-se de sermos capazes de lidar com mais vagas de migrantes e novas doenças, trata-se de nos adaptarmos a um novo mundo.