Quase metade do território de Portugal continental estava no final de maio em seca meteorológica fraca ou moderada, com maior enfoque na região Sul, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Quase metade do território de Portugal continental estava no final de maio em seca meteorológica fraca ou moderada, com maior enfoque na região Sul, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O mês passado foi o sexto abril mais seco desde 2000, com um total de precipitação que corresponde a 56% do valor médio 1981-2010, tendo voltado a surgir a classe de seca fraca, indicam dados oficiais.
Agricultores do Alentejo já ‘respiram’ com algum alívio este ano e agradecem ao São Pedro, ao invés de ao Governo, a ajuda contra a seca, graças ao inverno e primavera chuvosos que fizeram crescer as pastagens.
O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, afirmou hoje que o Governo vai “investir forte” no abastecimento e armazenamento de água e defendeu que não se pode “abrir a torneira para depois fechá-la” aos agricultores.
No último dia de março nenhuma região de Portugal continental estava em situação de seca meteorológica, de acordo com o boletim climatológico elaborado pelo IPMA, que classifica o último mês como muito chuvoso.
A seca, em Portugal, tem vindo a “evoluir favoravelmente” com as últimas chuvas, mas persistem problemas no Algarve e no litoral Alentejano, indicou a Confederação dos Agricultores de Portugal, que espera que o novo Governo olhe para este problema.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu que o efeito da seca tem sido devastador, sobretudo a sul do país, podendo ditar a subida de preços, e que as medidas adotadas pelo Governo são injustas.
A situação de seca meteorológica aumentou em Dezembro na região sul, destacando-se os distritos de Setúbal, Beja e Faro na classe de seca moderada, segundo o boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A seca, a morte de peixes e as folhas de carvalhos-negrais que secaram prematuramente são alguns dos factos negativos de 2023 no distrito de Portalegre apontados pela associação ambientalista Quercus.
A Quercus elege a seca, os grandes incêndios e a subida da temperatura global como os piores factos ambientais do ano e, pela positiva, destaca a criação de mais áreas marinhas protegidas e a mobilização da sociedade civil.