Texto publicado originalmente na edição impressa de 17 de Setembro. Resposta oficial do Grupo Vila Galé na 2.ª feira às 16:21h às questões colocadas do jornal Linhas de Elvas dia 12 de Setembro, às 14:59h.

O encerramento sazonal do hotel Vila Galé Collection Elvas está em cima da mesa e pode ditar o fecho temporário da unidade nos próximos meses, confirmou fonte oficial do grupo ao jornal Linhas de Elvas.

Na origem da decisão está a “previsível diminuição da procura”, mas ainda assim, segundo revela a mesma fonte, “a situação dos colaboradores está acautelada”.

Segundo apurou o “Linhas” esta decisão, a ser implementada, deverá ocorrer na época baixa, previsivelmente entre os meses de Outubro deste ano e Março do próximo ano.

“Face à actual situação pandémica, o grupo Vila Galé analisa mensalmente a oferta hoteleira a disponibilizar em função da procura e da evolução da pandemia em cada uma das regiões onde detém hotéis”, sublinha o grupo.

A unidade hoteleira, que criou 43 postos de trabalho directos no arranque do projecto, é composta por 79 quartos e resulta de um investimento de 9 milhões de euros.

Fonte oficial adianta ainda que “com a previsível diminuição da procura e tendo em conta que o grupo dispõe de mais três unidades na região do Alentejo – Vila Galé Évora, Vila Galé Collection Alter Real, em Alter do Chão, e Vila Galé Clube de Campo, em Beja – está a ser equacionado o encerramento sazonal da unidade de Elvas”.

O grupo Vila Galé sublinha que “a situação é analisada periodicamente e poderá haver alterações ao calendário em função da evolução da procura”.

A situação dos colaboradores, como esclarece fonte oficial ao semanário, “está acautelada. Não se encontram em lay-off desde Julho e têm as suas remunerações asseguradas a 100 por cento, podendo vir a dar apoio às outras unidades da Vila Galé na região”.

O Vila Galé Collection Elvas situa-se na Avenida 14 de Janeiro e resulta da transformação do antigo Convento de São Paulo – datado de 1721 e desocupado desde 2004 – num hotel equipado com restaurantes, bar, piscinas, salas de reuniões e salão de eventos.

O antigo Convento de São Paulo foi o primeiro, numa fase inicial, de 33 imóveis do Estado a ser colocado a concurso para concessionar a privados, no âmbito do programa Revive.

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