A União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA) acusou a Rede Expressos de estar a recorrer a “uma ilegalidade” durante o período em que se encontra suspenso o serviço de transporte de passageiros (de 30 de Outubro a 2 de Novembro), ou seja, “obrigar os trabalhadores a usar o seu período de férias”, prática que “se tem tornado comum nos últimos meses”.
“As férias são um direito irrenunciável dos trabalhadores e têm o propósito de possibilitar a recuperação física e psíquica. Por princípio, o período de férias é marcado por acordo entre trabalhador e empregador. Este período não pode ser usado pelo empregador para suspender a actividade da empresa”, refere a USNA.
Por outro lado, a suspensão do serviço de transporte de passageiros “irá condicionar a vida de milhares de pessoas em todo o País”, pois “as restrições de circulação não abrangem a deslocação para o local de trabalho, para acesso a serviços essenciais e outros, além de que a supervisão do cumprimento destas medidas cabe às forças de segurança e não às empresas prestadoras de serviço”.
“Os constrangimentos na mobilidade das populações do Alto Alentejo que se fazem sentir com maior gravidade nos últimos meses, tal como o Movimento Sindical Unitário de Classe tem vindo a denunciar, só se agravarão nos próximos dias”, lamenta a USNA.
De acordo com a União dos Sindicatos do Norte Alentejano, “este comportamento da Rede Expressos só vem reforçar a posição que a FECTRANS – Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações vem assumindo, bem como a USNA, de que é urgente e necessário um serviço público de transporte que garanta o cumprimento do direito à mobilidade de todos os cidadãos”.
“Aos trabalhadores de todo o sector dos transportes, a USNA reforça o apelo de que se sindicalizem, se organizem e lutem pelos seus direitos, impedindo que as empresas, recorrendo a atropelos aos seus direitos e à intensificação da exploração da sua força de trabalho, continuem a deixar populações inteiras isoladas ao mesmo tempo que recebem financiamento público para evitar precisamente que isto aconteça”, conclui a União dos Sindicatos do Norte Alentejano.
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