Representantes de 21 municípios já aderiram à Rede de Câmaras Municipais do Alentejo Pelo Clima e a Água para promover a discussão e ação em relação às problemáticas das alterações climáticas e da escassez de recursos hídricos.
Desde o início da sua divulgação, no final de julho deste ano, já aderiram à rede representantes de 21 municípios do Alentejo, nomeadamente 20 câmaras municipais e uma empresa municipal de água e saneamento, refere a Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), em comunicado enviado hoje à agência Lusa.
Trata-se da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja e dos municípios de Alandroal, Alcácer do sal, Almodôvar, Alvito, Arraiolos, Borba, Cuba, Grândola, Mértola, Monforte, Montemor-o-Novo, Mora, Moura, Mourão, Odemira, Portel, Redondo, Serpa, Vendas Novas e Vila Viçosa.
Ao aderir à rede, as entidades estão “a evidenciar o seu compromisso com os desígnios da adaptação às alterações climáticas e gestão sustentável da água” e também “a reforçar a sua capacidade institucional para dar resposta aos desafios ambientais no Alentejo”, frisa a associação.
Segundo a ADPM, a rede foi criada no âmbito do projeto “Alentejo_Clima em Escassez Hídrica”, que visa capacitar e sensibilizar atores da região para intervir em prol da adaptação às alterações climáticas e, em especial, da melhoria da gestão dos recursos hídricos.
O projeto é promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente, através da Administração da Região Hidrográfica do Alentejo, em parceria com a ADPM.
Um dos objetivos da iniciativa é “incentivar a criação de redes temáticas e colaborativas, dedicadas à promoção da adaptação às alterações climáticas a nível regional”, explica a associação.
Neste sentido, indica, foi criada e está a ser dinamizada a Rede de Câmaras Municipais do Alentejo Pelo Clima e a Água, “enquanto espaço de partilha, discussão e ação em relação às problemáticas das alterações climáticas e escassez hídrica” na região.
De acordo com a ADPM, a rede pretende “contribuir para aumentar o conhecimento dos técnicos de entidades-chave a nível local em temáticas ligadas à gestão sustentável da água”.
Também pretende “promover a partilha de boas práticas e informação sobre ferramentas para mitigar os impactos derivados das alterações climáticas, com ênfase na escassez hídrica”.
As entidades aderentes serão convidadas a participar em várias atividades, como conversas ‘online’ e atividades de campo para a troca de experiências sobre gestão de recursos hídricos a nível municipal, e terão acesso a recursos úteis ao seu trabalho nesta área, incluindo um manual de boas práticas de adaptação às alterações climáticas.
O projeto “Alentejo_Clima em Escassez Hídrica”, que vai durar dois anos e implicar um investimento total elegível de 234.399 euros, é cofinanciado pela União Europeia, através do programa operacional Alentejo 2020, e beneficia de um apoio de 199.239 euros do Fundo Social Europeu.
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