A Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, da Igreja Católica em Portugal, publicou uma mensagem para sublinhar o papel dos jornalistas em cenários de guerra, como acontece atualmente na Ucrânia.

O organismo da Conferência Episcopal Portuguesa sublinha, na nota enviada à Agência ECCLESIA, “o trabalho dos jornalistas que colocam em risco as próprias vidas para que o mundo saiba quantas vidas se estão a sacrificar por causa de uma guerra”.

A mensagem “valoriza a determinação dos profissionais da comunicação para que a destruição de um povo e de um país seja mostrada a todos” e elogia “a atenção de leitores, ouvintes e telespectadores para que, renunciando à indiferença, intercedam pelo fim dos conflitos e ajudem todas as vítimas”.

O cuidado de quem sofre as consequências da guerra depende da generosidade e entrega de muitas mulheres e homens, nomeadamente dos profissionais da comunicação social que não permitem que esses corações bons deixem de ter lugar em páginas negras da história e que o mundo se esqueça de culturas e povos a serem destruídos pelas armas”.

A Comissão Episcopal responsável pelo setor dos media pede que “as imagens, os sons e as palavras da guerra sejam as armas de um jornalismo pela paz e pela verdade”.

“A verdade não pode ser a primeira a sucumbir, em contextos de guerra, como nos pede o Papa Francisco”, acrescentam os responsáveis.

O texto conclui com a citação das palavras que o Papa dirigiu aos jornalistas, no último domingo, desde o Vaticano: “Obrigado, irmãos e irmãs, por este vosso serviço. Um serviço que nos permite estar próximos do drama daquelas populações e perceber a crueldade de uma guerra. Obrigado, irmãos e irmãs”.

OC

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