Os dois profissionais do sistema de saúde, um homem e uma mulher, suspeitos de falsificarem receitas médicas para obtenção de “elevadas” comparticipações indevidas, no Alentejo, ficaram sujeitos a apresentações quinzenais, após primeiro interrogatório judicial, disse fonte policial.

A mesma fonte adiantou à agência Lusa que, além das apresentações quinzenais na força de segurança da área de residência, os suspeitos, uma farmacêutica e um médico, detidos, na quarta-feira, pela Polícia Judiciária (PJ), ficaram ainda proibidos de contactar entre si e com os funcionários da farmácia.

As detenções tiveram lugar no âmbito de um inquérito tutelado pela Procuradoria do Juízo de Competência Genérica de Ourique, no distrito de Beja, e a PJ, em colaboração com o INFARMED, efectuou, na quarta-feira, cinco buscas, tanto domiciliárias como não domiciliárias, que culminaram nas detenções.

O homem e a mulher são suspeitos de “crimes de burla qualificada e falsificação ou contrafacção de documento, com vista à obtenção do recebimento de comparticipações elevadas, indevidas, pelo Serviço Nacional de Saúde, através da emissão de receituário médico fraudulento”, segundo a PJ.

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