Duas conferências de Imprensa promovidas pelas autoridades chinesas mereceram grande atenção internacional.
Numa delas foram anunciados os principais dados económicos da China relativos ao passado mês de Abril.
Perante a grave situação internacional e o impacto causado pela pandemia no mercado doméstico, a economia sofreu estagnação e registou queda nos principais índices económicos. Mas o porta-voz da Administração Nacional de Estatística da China referiu que isso não mudará a estabilidade económica do país, nem a sua alta resiliência, grande potencialidade e vasto espaço de desenvolvimento.
A outra conferência de imprensa, realizada em Xangai, focou a mais recente situação do combate à pandemia nesta cidade. Na ocasião, foi informado de que Xangai eliminou a transmissão de Covid-19 em 15 de seus 16 distritos. Em junho restaurou a rotina normal na região, com medidas padrão de prevenção e controle a evitarem qualquer ressurgimento da Covid-19.
Os responsáveis sublinharam que a prioridade da vida e a saúde da população é o princípio básico das medidas de prevenção e controle da pandemia na China. Embora essas medidas afetem a produção e a rotina de algumas áreas no imediato, já foi provado que somente o controle da pandemia pode criar condições favoráveis ao desenvolvimento económico.
A partir dos dados divulgados pelas autoridades chinesas, conclui-se que a China mantém a vantagem de ser um mercado gigantesco, com tendência de estabilidade das operações económicas.
O total de vendas de bens de consumo atingiu 2.900mil milhões de yuans, o volume total de importação e exportação foi de 3.200 mil milhões de yuans, a produção de aço foi de 110 milhões de toneladas e a produção de carvão bruto atingiu 360 milhões de toneladas.
Ao mesmo tempo, a tendência da economia chinesa para um desenvolvimento de alta qualidade não se alterou.
A resiliência de novas indústrias, novos modelos de negócio e novos modos de funcionamento foi evidente sob o impacto da pandemia, e a tendência de digitalização, tecnologias de informação e transformação inteligente continuou.
O governo chinês intensificou seus esforços para ajustar as macropolíticas e intensificou as medidas para ajudar as indústrias e empresas afetadas, as quais também contribuíram para a recuperação económica.
É com base nisso que as empresas globais continuam a investir na China. Nos primeiros quatro meses deste ano, o uso real de capital estrangeiro em todo o país foi de 478,61 mil milhões de yuans, um aumento anual de 20,5%.
Com um enorme mercado de mais de 1,4 mil milhões de pessoas e 400 milhões de pessoas de rendimento médio, um sistema industrial completo e uma indústria transformadora com uma excelente capacidade de fornecimento, juntamente com a contínua expansão da abertura e a promoção da construção de uma zona de comércio livre, a economia chinesa está a acumular condições favoráveis para um crescimento estável em todas as frentes.
Daí que os responsáveis chineses afirmem que a pandemia não mudou a tendência de operação estável da economia chinesa, nem abalará a determinação da China em expandir a abertura, obter benefícios mútuos e resultados vantajosos para o mundo.
Conteúdo Institucional CMG.
Artigo publicado em parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa