A Câmara de Évora está a avaliar a retoma, em 2024, do festival aeronáutico Portugal Air Show, que chegou a ser considerado o maior na Península Ibérica e que não se realiza há 14 anos.
“É um trabalho que tem vindo a ser feito, há já largos meses, para procurar ver a viabilidade de retomarmos o Portugal Air Show”, revelou hoje à agência Lusa o presidente do município, Carlos Pinto de Sá (CDU).
Com caráter bienal, o Portugal Air Show, que teve sete edições no aeródromo municipal da cidade, a última das quais em 2009, chegou a ser considerado o maior festival aeronáutico da Península Ibérica.
A edição de 2011 do certame foi cancelada pela autarquia para reduzir as despesas e por não ter sido encontrado um parceiro privado que patrocinasse o evento.
Nas declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Évora indicou que o município está a avaliar, desde o ano passado, o regresso deste festival aeronáutico, referindo que a realização de um estudo de viabilidade consta das opções do plano da autarquia.
“Temos feito contactos e análises sobre a possibilidade de retomar o Portugal Air Show, sendo que, além disso, temos também outros contactos no âmbito do ‘cluster’ aeronáutico e com a Câmara de Ponte de Sor para nos articularmos”, adiantou.
Na mais recente reunião de câmara, foi aprovada, por unanimidade, uma proposta dos vereadores da oposição PSD, com contributos dos restantes eleitos, para que fosse criada no município uma comissão organizadora do Portugal Air Show.
Contactado pela Lusa, o vereador social-democrata Henrique Sim-Sim defendeu a importância de Évora ter um evento na área da aeronáutica para “alavancar o setor e dar notoriedade à cidade, à região e ao trabalho realizado pelas empresas”.
“Évora, que foi pioneira a criar um festival aeronáutico, tem vindo a perder essa importância e é preciso dinamizar o setor e a cidade e capitalizar o facto de termos duas ou três grandes empresas na área da aeronáutica”, referiu.
Assinalando que “cerca de 20 instituições trabalham neste setor” em Évora, Henrique Sim-Sim insistiu na necessidade de se “dinamizar e aumentar a notoriedade da aeronáutica e da cidade” e também “atrair mais investimento e mais emprego”.
Já o presidente do município disse que a gestão CDU considerou que a proposta apresentada pelo PSD “era algo extemporânea”, pois já estava em curso uma avaliação, mas sublinhou que os eleitos comunistas procuraram “consensualizar a proposta”.
Assim, “o que ficou acertado é que será apresentada uma avaliação sobre o Portugal Air Show, quais os custos e a viabilidade que poderá ter para 2024 e, se chegarmos à conclusão que temos condições para o vir a realizar, então, constituir-se-á a comissão organizadora”, salientou.
Pinto de Sá frisou que este tipo de eventos “tem custos muito elevados” e que “a câmara continua a ter limitações de ordem económica e financeira”, pelo que “é preciso avaliar que financiamento é que pode haver para este tipo de eventos”.
“Não queremos ter apenas um ‘show’ para, perdoem-se a expressão, inglês ver. Pretendemos que este evento possa dar contributos para o desenvolvimento do setor aeronáutico e para o desenvolvimento de Évora e do Alentejo”, acrescentou.
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