Cerca de um ano depois de terem entrado em vigor novas medidas para erradicar a insegurança no Centro Escolar de Campo Maior uma aluna voltou a ser “intimidada” e “agredida” por colegas. Este e outros episódios, segundo o Linhas de Elvas / nortealentejo.pt apurou junto de dezenas de pais, não é caso isolado, com “agressões constantes por parte de indivíduos de etnia cigana”, referem com extrema exaltação devido, segundo os mesmos, “à inactividade das autoridades e do poder político”.

Os manifestantes seguiram posteriormente para a Escola Secundária e, depois, para a Câmara Municipal de Campo Maior onde foram recebidos pelo presidente, Luís Rosinha, e pelo vice presidente, Paulo Pinheiro. Nas escolas nenhum elemento da direcção recebeu os pais.

Uma equipa de reportagem acompanha em directo a acção popular, que poderá ler na integra na próxima edição impressa do semanário Linhas de Elvas.

Segundo avançou o jornal Linhas de Elvas na sua edição de quinta-feira, dia 16 de novembro, na página 23 da edição impressa e com chamada à primeira página, a mãe de uma estudante de 11 anos frisou que a situação de violência teve lugar, no dia 14 de Novembro, tal como em ocasiões anteriores com outros intervenientes, nas casas de banho do estabelecimento de ensino.

“Foi rodeada, encostada a uma parede e, enquanto umas [colegas] lhe gritavam e seguravam os braços, uma delas bateu-lhe. Só os grandes cobardes agem dessa maneira”, sublinhou a progenitora indignada com o acto.

O Agrupamento de Escolas de Campo Maior reagiu, também em comunicado, num documento em que confirma que “um incidente” envolveu “alunos do 2. ciclo no Centro Escolar”.

De acordo com informações emitidas pela direcção do Agrupamento, “vários membros da comunidade educativa testemunharam o momento em que uma aluna comunicou à adjunta do Diretor ter sido alvo de agressão no corredor da escola”.

Este relato foi corroborado pelas imagens de videovigilância do pátio, que de forma “inequívoca” mostraram o acompanhamento “imediato” da adjunta à aluna agredida, tendo a mesma identificado “as alegadas agressoras”.

A representante do RSI contactou os pais das acusadas, informando sobre as medidas de imediato aplicadas, nomeadamente “a suspensão preventiva” das alunas envolvidas.

Ainda no pátio foi solicitado à aluna agredida que, com o auxílio das colegas ou da encarregada de educação, relatasse o ocorrido. Este relato serviria como base para a elaboração de “um relatório a ser enviado à Equipa da Disciplina”.

Quando os pais da aluna chegaram à escola, a adjunta do director prestou-lhes esclarecimentos sobre o incidente e as medidas adoptadas pela instituição.

A Direção salientou que os procedimentos seguidos estão de acordo com a legislação estipulada para casos desta natureza e representam o protocolo usual nestas situações.

Em comunicado, a direcção lamentou profundamente que incidentes deste tipo ocorram no interior de um recinto escolar.

Este episódio trouxe à tona preocupações sobre a segurança dentro das instalações escolares, levando a uma reflexão mais aprofundada sobre medidas preventivas e intervenções necessárias para garantir um ambiente educativo seguro e pacífico.

Desenvolvimento cabal na edição impressa do Linhas de Elvas

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