
A literacia financeira é algo de extremamente importante para todos nós, inclusive para as gerações mais novas, especialmente quando temas como a inflação, o crédito consolidado e o aumento das taxas Euribor estão em cima da mesa e se aproxima uma época marcada por um grande impulso consumista, como é o caso do Natal.
Tal como diz o aforismo popular, “é de pequenino que se torce o pepino”, ou seja, é desde tenra idade que se preparam as gerações mais novas para a importância de perceberem o valor do dinheiro e as dificuldades que existem em geri-lo.
Como referimos, numa altura em que a publicidade faz aumentar a ansiedade e as expectativas em redor das prendas de Natal, é mais importante do que nunca começar a educar os seus filhos para uma melhor gestão do dinheiro disponível.
Neste sentido, elaborámos um guia para que possa transmitir literacia financeira aos mais jovens lá de casa, começando por explicar de onde vem o dinheiro (para crianças entre os 6 e os 9 anos) e acabando no jovem filho adulto que está a tentar reorganizar a sua vida financeira.
Guia para a literacia financeira das gerações mais novas
● De onde vem o dinheiro e o que significa poupança (crianças entre os 6 e os 9 anos)?
Para crianças de mais tenra idade, comece por lhes explicar de onde vem o dinheiro, isto é, explique-lhes que os alimentos que comem ou os brinquedos que vão receber no Natal são pagos com dinheiro que os pais ganharam em troca de trabalho.
Aproveite ainda para lhes explicar que o dinheiro não é infinito, ou seja, quando os pais compram algo, ficam sem esse dinheiro, sendo por isso importante pensar bem antes de comprar uma prenda demasiado cara.
Para os fazer compreender melhor o conceito de poupança, ofereça-lhes um mealheiro, indicando que, quando este estiver cheio, já poderão comprar algo de que gostam.
● Necessidade vs. desejo (10-12 anos)
Apesar de colocarmos esta aprendizagem entre os 10 e os 12 anos, a verdade é que ao longo da vida devemos ter sempre presente a necessidade de distinguirmos aquilo que é uma necessidade daquilo que é apenas um desejo ou algo de supérfluo.
Para que os mais novos percebam na prática o que é necessidade e o que é desejo, leve-os consigo ao supermercado ou à loja dos brinquedos e explique-lhes que produtos de alimentação como o feijão, o arroz ou a fruta são necessários, enquanto os chocolates e bombons são supérfluos.
Para além disto, ensine-os a comparar preços entre produtos idênticos e a escolherem aquele que apresentar a melhor relação qualidade-preço-quantidade.
● Introduza-os ao conceito de orçamento mensal (entre os 12 e os 18 anos)
Se os seus filhos já são suficientemente crescidos para receberem uma semanada ou uma mesada, é importante que os ajude a gerir da melhor forma o dinheiro recebido através da elaboração de um orçamento mensal.
Ensine-os a diferenciar entre gastos e despesas, atribuindo a cada um destes elementos uma coluna no orçamento cujo resultado deve ser sempre positivo.
Instigue-os a analisar se, com menos gastos, poderiam comprar um novo telemóvel ou um bilhete para um festival que andam a namorar.
● Introduza-os às formas de financiamento
Quando a universidade aparecer no horizonte, aproveite para introduzi-los a temas como cartões de crédito/débito, créditos pessoais e taxas de juro que este tipo de créditos comporta consigo.
Se, para estudarem no Ensino Superior ou para lhes oferecer um carro para as deslocações entre casa e a universidade, tiver necessidade de recorrer a um crédito pessoal, leve o seu filho/a consigo e aproveite a negociação com o banco para lhe ensinar mais pormenorizadamente as exigências deste tipo de solução financeira.
● Formas de reorganização financeira
As exigências da vida quotidiana levam-nos, não raras vezes, a contratualizar mais do que um crédito ao consumo. Contudo, quando um imprevisto leva à diminuição do nosso rendimento e a uma maior dificuldade em pagar as prestações de crédito assumidas nos contratos com as instituições financeiras, é necessário procedermos a uma reorganização da nossa vida financeira.
Por exemplo, caso os nossos filhos tenham contratualizado créditos ao consumo para estudarem e entrarem no mercado de trabalho e agora se vejam sem possibilidade de continuarem a cumprir com o plano de prestações contratualizado, é altura de lhes apresentar o crédito consolidado.
Esta é uma solução financeira que irá ajudá-los a juntar todas as prestações de crédito numa só, com uma mensalidade e taxa de juro mais baixa do que a média das mensalidades e taxas de juro anteriores e um prazo de pagamento mais alargado.
Esse é o caso da solução de crédito consolidado do UNIBANCO, que nos permite pedir montantes entre os 5 mil e os 75 mil euros para prazos de reembolso de 24 a 84 meses.
Ao entrarmos na página online de crédito consolidado do UNIBANCO, vamos dar de caras imediatamente com um simulador que nos permitirá ficar a saber qual o valor da mensalidade em função do montante e prazo escolhido, bem como tomar nota das taxas de juro praticadas (TAEG e TAN).
Por exemplo, se tivermos dois créditos num valor total de 20 mil euros e prestações totais de 500 euros para um rendimento mensal de 950 euros, a nossa taxa de esforço (Encargos financeiros com as prestações de crédito / Rendimento Líquido Total do Agregado x 100) será de 52,6%, uma percentagem superior à indicada pelo Banco de Portugal.
Ao utilizarmos o crédito consolidado do UNIBANCO, pedindo 20 mil euros a pagar em 84 meses, a mensalidade proposta será de 367,24 euros, o que significa que a nossa taxa de esforço passa a ser de 38%, ou seja, uma diminuição de mais de 10% que resultará em mais dinheiro na carteira no final do mês.
Uma vez aprovado, o UNIBANCO procede à liquidação de todos os nossos créditos anteriores e fica como nosso único credor.
Nota: pedimos o equivalente à nossa dívida, mas o crédito consolidado dá-nos a oportunidade de pedir um financiamento extra para investirmos ou para qualquer necessidade que tenhamos.
* A simulação apresentada diz respeito a um financiamento de €20.000 a pagar em 84 mensalidades de €367,24. TAN 12,800% e TAEG 14,8%. MTIC €31.200,36.
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