Os protestos dos agricultores que tiveram início hoje um pouco por todo o país e cujos moldes e duração ainda se desconhece exigirá um empenhamento extraordinário de meios humanos por parte da Guarda Nacional Republicana, missão que a APG/GNR não tem dúvidas que será exemplo do profissionalismo dos homens e mulheres que servem a Instituição.
Em comunicado, a APG/GNR indica que “atendendo à natureza dos protestos, que assumem já uma dimensão europeia, certamente que surgirão situações ilustrativas do perigo, desgaste e penosidade inerentes às funções dos profissionais da Guarda. A tudo isto não é alheio o descontentamento sentido pelos profissionais da GNR e que tem sido e continuará a ser demonstrado de forma clara, que reclamam uma valorização das suas funções por via da dignificação das suas remunerações e suplementos mas que, certamente, têm a expectativa de que a Instituição, na gestão do seu trabalho, os trate com o merecido reconhecimento”.
A APG/GNR assume “o compromisso de manter-se atenta ao desenvolvimento desta situação e, como é seu apanágio, não deixará de agir caso tenha conhecimento de eventuais atropelos aos normativos internos que não respeitem o direito ao descanso e à gestão da vida pessoal e familiar. Estes são princípios que devem ser garantidos independentemente do caracter mais ou menos excepcional da situação e que passarão por decisões operacionais adequadas o permitam”.
“É neste sentido que, apesar de estar em causa uma situação inusitada, a APG/GNR exorta a hierarquia da Guarda a considerar, no empenhamento do efectivo, uma gestão de recursos que garanta os direitos dos profissionais e que materialize o reconhecimento do seu esforço, não só, mas muito em particular daqueles que no terreno dão a cara em nome da Instituição e que passam uma imagem de excelência do serviço prestado”, conclui a associação.