Foi formalizada na sexta-feira, 17 de maio, no auditório da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo a assinatura do Compromisso C-Academy entre o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) e 14 Entidades Intermunicipais,  entre elas a CIMAA,  que passam a cooperar com a C-Academy – Formação Avançada em Cibersegurança, um projeto do PRR que pretende abranger 9 800 formandos até ao primeiro trimestre de 2026.

O envolvimento das Comunidades Intermunicipais como organizações parceiras do Compromisso C-Academy, aproveita o conhecimento aprofundado que estas entidades têm das necessidades da sua região, contribuindo para a promoção da formação em cibersegurança e resiliência cibernética de organizações e seu capital humano.  Ao tornarem-se parceiras, assumem  a responsabilidade de assegurar a inscrição de formandos para, pelo menos, três turmas da C-Academy, para os vários níveis de formação.

O Compromisso C-Academy insere-se na missão do projeto C-Academy, alinhado com o Regime Jurídico da Segurança do Ciberespaço, e tem como público-alvo todos os colaboradores das organizações que desejem adquirir conhecimentos especializados nas diversas áreas da cibersegurança, abrangendo todo o território nacional.

A C-Academy é um programa de formação avançada em Cibersegurança para a administração pública e o setor privado desenvolvido pelo Centro Nacional de Cibersegurança, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. A oferta formativa da C-Academy é desenvolvida com base no Referencial de Competências e contempla formações, distribuídas pelos diferentes níveis de exigência e em formato online, presencial ou híbrido, abrangendo diversas áreas relevantes para o panorama atual e futuro da Cibersegurança, tais como a engenharia, a gestão, o direito, entre outras.

A formação da C-Academy é ministrada em colaboração com diversas Instituições de Ensino Superior o que permite, aos formandos que concluem a formação com sucesso, usufruir da acreditação da mesma, bem como dos ECTS que são reconhecidos, caso sejam prosseguidos os seus estudos académicos.

Por sua vez, o Centro Nacional de Cibersegurança tem como missão contribuir para que cidadãos e empresas usem o ciberespaço de uma forma livre, confiável e segura. Atua como coordenador operacional e autoridade nacional em matéria de cibersegurança junto do Estado, operadores de infraestruturas críticas nacionais, operadores de serviços essenciais e prestadores de serviços digitais.

O CNCS transporta, também, a sua ação para a sociedade em geral, garantindo que o ciberespaço é utilizado como espaço de liberdade, segurança e justiça, para proteção dos setores da sociedade que materializam a soberania nacional e o Estado de Direito Democrático.

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