Um cidadão luso-angolano fortemente indiciado por crimes de branqueamento através de acesso ilegítimo e burla informática foi detido em Espanha e extraditado para Portugal, onde ficou em prisão preventiva, anunciou a Polícia Judiciária (PJ).
Segundo a PJ, no âmbito de um inquérito iniciado em 2024 e dirigido pelo DIAP da Amadora, a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica (UNC3T) “conseguiu compilar um considerável acervo probatório demonstrativo da existência de uma estrutura dedicada ao branqueamento de capitais que utilizava, para o efeito, plataformas de jogo online”.
O suspeito, de 30 anos, alvo de um mandado de captura europeu emitido pelas autoridades portuguesas, estava fugido para o Reino Unido desde o passado mês de Abril e veio a ser localizado este mês em Espanha, onde foi detido, tendo sido extraditado para Portugal.
Após ter sido entregue pelas autoridades espanholas, no final da semana passada, na fronteira terrestre do Caya/Elvas (Espanha), foi presente no Tribunal de Instrução Criminal da Comarca da Amadora para primeiro interrogatório judicial de arguido detido, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva enquanto aguarda o desenrolar do processo.
Esta acção da PJ, através da UNC3T, contou também com a colaboração da Unidade de Cooperação Internacional (UCI) e o suspeito está “fortemente indiciado pela prática de crimes de branqueamento, com origem em crimes de acesso ilegítimo e burla informática”.

ARA // CMP
Lusa

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