Em Monforte Cerca de 800 famílias têm estado sem água desde quinta-feira, 24 de Julho.

A braços com um problema que se revelou de difícil resolução, o Município recorreu à contratação de uma empresa especializada na utilização de mecanismos de deteção avançada, para identificar o local onde terá ocorrido uma ruptura que fez com que o sistema de abastecimento tenha entrado em “estado de falência”.

Ao mesmo tempo o presidente da Câmara, Gonçalo Lagem, tem informado a população sobre as diligências que estão a ser feitas no sentido de ser restabelecido o fornecimento domiciliário.

Ainda que a situação não esteja sanada, a maioria dos residentes neste momento já tem água em casa, mas, pede o autarca, devem fazer um consumo regrado, limitando-se ao essencial. É que, além do beneficiar  as famílias, o regresso da água também serve para orientar a intervenção que está a ser realizada.

Através de um comunicado emitido ao início da tarde Gonçalo Lagem fez  um  ponto de situação. O presidente explica o que está a ser feito e reforça o apelo ao consumo regrado.

Transmitimos o comunicado na íntegra.

“Comunicado

Falta de água na Freguesia de Monforte

Caros Munícipes

Em primeiro lugar pedimos desculpa por este transtorno enorme. Garantimos que estamos a trabalhar arduamente para retomar o abastecimento, o mais rápido possível.

Notas importantes:

Às 15h, iremos restabelecer o abastecimento em toda a vila, excepto na secção da Rua do Sr. Da Boa Morte, Rua das Courelas e Misericórdia.

Para despistar a causa do desaparecimento da água de forma tão repentina.

Peço encarecidamente para utilizar a água que irá aparecer da forma mais eficiente possível.

A ver se conseguimos equilibrar o sistema (água que entra no depósito, juntamente com a armazenada, conseguir compensar a que se consome)

Hoje, por volta das 9h, as águas de Portugal começaram a fornecer 35 m3/h,

Os depósitos dos furos da Torre das Figueiras, estão cheios, com a incansável colaboração e auxílio dos nossos Bombeiros.

Portanto, indubitavelmente a água que temos em alta (nos depósitos para abastecer) é suficiente. Se ela não chega para o abastecimento às casas estar assegurado, é porque existe efectivamente uma ruptura de grandes dimensões e ainda não a conseguimos detetar, ou outra causa que também ainda não descobrimos.

Daí a estratégia agora adoptada, ser a de seccionar zonas e perceber se o sistema atinge o tão desejado equilíbrio e compensa a entrada e o consumo.

Acreditem que apesar do cansaço estamos empenhados em solucionar….. não está é a acontecer com a brevidade que gostaríamos.

O Presidente da Câmara

Gonçalo Nuno Lagem”

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