A EDP Distribuição promoveu, no dia 4 de Junho, a segunda edição da Conferência sobre a Gestão da Vegetação, a qual, segundo a empresa, terá contribuído para a discussão de medidas concretas, capazes de garantir a segurança das infraestruturas, das populações e dos espaços florestais.
A sessão contou com o contributo das investigadoras Leónia Nunes e Inês Duarte que apresentaram um estudo sobre a “relação entre estruturas lineares, paisagem e áreas ardidas” e a professora Margarida Tomé teve a oportunidade de evidenciar a “utilização de modelos de produtividade e de crescimento para optimizar a periodicidade das inspecções da distância das árvores às redes de distribuição”.
Para debater estes temas juntaram-se num painel José Miguel Cardoso Pereira, Margarida Tomé, João Pinho do ICNF e Joaquim Sande Silva da ESAC e membro do OTI.
Desta reflexão concluiu-se que uma DFCI mais eficiente passa pela incorporação dos avanços técnicos baseados em análises científicas no planeamento da infraestruturação territorial e na tomada de decisão, permitindo um alinhamento nacional de boas práticas, ajustado às necessidades e realidades de cada região. Estes avanços permitem uma maior optimização de actividades de inspecção, assim como a definição adequada de ciclos de renovação de faixas de gestão de combustível.
A EDP Distribuição considera que esta Conferência contribuiu construtivamente para a futura revisão da legislação que versa a DFCI, que permitirá um retorno eficiente do futuro investimento na gestão de combustível, mantendo-se focada na correta coexistência das linhas eléctricas e da floresta.

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