A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, apresentou terça-feira, dia 14, o programa Transformar o Turismo, previsto no Plano Reativar o Turismo e que conta com uma dotação financeira de 20 milhões de euros.
“Este programa Transformar o Turismo estava já previsto no Plano Reativar Turismo, tem uma dotação de 20 milhões de euros nesta primeira fase, as candidaturas podem ser formalmente inseridas nas plataformas do Turismo de Portugal, a partir do dia 10 de Janeiro, e as entidades elegíveis são as entidades públicas e as entidades privadas”, disse.
A governante, que falava à agência Lusa após a cerimónia de apresentação do programa no Forte da Graça, em Elvas, explicou que as prioridades do programa Transformar o Turismo passam por responder aos desafios actuais, tais como a “sustentabilidade, maiores níveis de acessibilidade, inclusão ou a digitalização”, com o objectivo de ajudar “à melhor estruturação” dos produtos turísticos.

Rita Marques explicou ainda que a primeira fase das candidaturas para este programa termina “no final de Março”, acreditando que este projecto vai contar com um nível de candidaturas “muito interessante”.
A governante explicou ainda que o programa “Transformar o Turismo” resulta da “experiência” adquirida através do Programa Valorizar.
“O Programa Valorizar existe desde 2016/2017, é um programa de sucesso e entendemos, ainda assim, que devíamos introduzir novas prioridades até fruto da experiência que, entretanto, acumulámos e este programa Transformar o Turismo no seu ADN é muito idêntico ao Valorizar, mas ainda assim há aqui graus de exigência mais altos e um grau também de ambição mais elevado”, explicou.
De acordo com Rita Marques, o Programa Valorizar vai ainda continuar nos próximos tempos, porque há projectos que continuam a ser apoiados, “estão em execução”, mas quando estiverem concluídos será substituído na totalidade pelo programa Transformar o Turismo.
No decorrer da cerimónia foi ainda apresentado o segundo eixo do Plano de Acção Dinamizar Fortalezas de Fronteira, lançado em 2018.
Este segundo eixo do plano, que reúne 62 fortalezas, tem como objectivo reunir mecanismos para “dinamizar” estes imóveis e conseguir estender a permanência de turistas no território.
Nesse sentido, foram criados 10 roteiros para visitar as fortificações, esperando-se agora “crescer, melhorar, atrair mais, divulgar mais” os territórios e o interior do País.
Do conjunto de acções que vão ser desenvolvidas destacam-se as questões relacionadas com a “transição digital”, com a disponibilização aos turistas de conteúdos digitais, espaços interactivos com conteúdos em vários idiomas, utilização de tecnologia de realidade aumentada, realidade virtual, equipamentos de espectáculos de luz e som, entre outras vertentes.

HYT // JNM
Lusa

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