O acesso a eventos desportivos e culturais dependerá da apresentação de teste negativo ao coronavírus, a partir das 00:00 de 25 de dezembro, independentemente do número de espetadores, anunciou hoje o primeiro-ministro, no âmbito das restrições face à pandemia de covid-19.

“Passámos também a introduzir o teste negativo obrigatório para o acesso a todos os espetáculos culturais e alargámos a obrigatoriedade de teste para entrar em todos os recintos desportivos, independentemente da sua taxa de ocupação, salvo indicação em contrário da Direção-Geral da Saúde [DGS], como poderá ser, por exemplo, para os escalões de formação”, disse António Costa, após o Governo ter estado reunido em Conselho de Ministros extraordinário.

Desde 27 de novembro já era obrigatória a apresentação de um teste com resultado negativo ao coronavírus à entrada dos recintos desportivos ao ar livre com capacidade acima de 5.000 espetadores e superior a 1.000 em recinto fechado, independentemente do estado vacinal.

A norma da DGS determinava a exigência de teste para o acesso a “eventos de grande dimensão, a eventos desportivos, a eventos que não tenham lugares marcados, a eventos que impliquem a mobilidade de pessoas por diversos espaços ou eventos que se realizem em recintos provisórios ou improvisados, cobertos ou ao ar livre, sempre que o número de participantes/espetadores seja superior a 5.000, em ambiente aberto, ou superior a 1.000, em ambiente fechado”.

O teste de despiste ao coronavírus SARS-CoV-2 é exigido independentemente do esquema vacinal e, para as pessoas sem esquema vacinal completo, a sua realização já era obrigatória para aceder a “eventos de qualquer natureza, bem como espetáculos”, ainda que a lotação fosse inferior àqueles números.

“Recordo que, até agora, os testes só eram obrigatórios para espetáculos ao ar livre com mais de 5.000 espetadores e espetáculos desportivos em recinto fechado com mais de 1.000 espetadores. Passa, agora, a ser o teste obrigatório para todos, tal como acontece também para os espetáculos culturais”, precisou o primeiro-ministro.

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