“A China é um importante baluarte na manutenção da estabilidade económica mundial, no meio de uma incerteza em rápida expansão à escala global”–escreveu o britânico Tom Fowdy, especialista em política e relações internacionais.

Os dados estatísticos oficiais relativos ao ano findo, agora divulgados pela China, parecem confirmar essa análise.

Assim, em 2021 a economia chinesa resistiu a múltiplas pressões internas e internacionais e alcançou um crescimento económico de 8,1% face à adversidade, com o crescimento do PIB per capita a atingir 8%. Sendo a segunda maior economia do mundo, tal conquista em si mesma é uma “pílula tranquilizadora”, injectando forte energia positiva numa economia mundial em recuperação.

Para além de aumentar a confiança, a economia chinesa está também a fornecer um apoio real à economia mundial. Em 2021, à taxa de câmbio média anual, a economia chinesa totalizoucerca de 16,2 mil biliões de euros, representando mais de 18% da economia mundial e contribuindo com cerca de 25% para o crescimento económico global. A influência internacional da economia chinesa continua a expandir-se.

Em termos de dados específicos, em 2021 o comércio de bens e as reservas cambiais da China ocupavam o primeiro lugar no mundo, e a escala do comércio de serviços, do investimento estrangeiro e dos mercados de consumo ocupava uma posição constante entre os primeiros do mundo, desempenhando um papel insubstituível na recuperação económica e comercial mundial e na manutenção da estabilidade da cadeia de abastecimento global.

No ano passado, o total das importações e exportações de mercadorias da China ascendeu a 5,7mil biliões de euros, um aumento de 21,4% em relação ao ano anterior, e a taxa de câmbio média anual de mais de 5,4mil biliões de euros, ocupando o primeiro lugar no comércio global de mercadorias durante cinco anos consecutivos. Isto parece mostrar que o mundo precisa do “Made in China” e que o povo chinês está a comprar em todo o mundo, criando mais procura.

Nos últimos anos, a China tem continuado a ser um foco de investimento global, à medida em que diminui a lista negativa de acesso ao investimento estrangeiro e aumenta o nível de facilitação desse investimento. Assim, em 2021 o investimento directo estrangeiro atingiu 1,1 mil biliões de yuan, um aumento de 14,9% em relação ao ano anterior, excedendo pela primeira vez mil biliões de yuan. O número de novas empresas de investimento estrangeiro estabelecidas na China ascendeu a 61 mil, um aumento de 23,3%. Em contexto depandemia e da contínua queda do investimento global, o megamercado chinês está repleto de novas oportunidades, atraindo cada vez mais empresas multinacionais.

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