Os trabalhadores da fábrica Hutchinson, em Campo Maior, que produz borrachas para a indústria automóvel, vão voltar a entrar greve na terça-feira, para reivindicar aumentos salariais, anunciou hoje o sindicato.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul), indica que a greve vai decorrer naquela unidade fabril por um período de 24 horas, tendo início pelas 22:00 de terça-feira.
Os trabalhadores da fábrica Hutchinson já tinham efetuado uma greve de 24 horas, no dia 31 de janeiro, para reivindicar aumentos salariais.
A greve, segundo o SITE Sul, deve-se à “falta de respostas e de negociação” por parte da direção da empresa às reivindicações dos trabalhadores.
“Esta luta/greve foi decidida por larga maioria nos plenários de trabalhadores realizado no passado dia 28 de fevereiro de 2024 e também no seguimento da reunião realizada no passado dia 08 de março, onde mais uma vez a empresa não mostrou qualquer interesse em apresentar qualquer proposta e em negociar seja o que fosse”, lê-se no documento.
Para o SITE Sul, esta posição da direção da empresa leva a que os trabalhadores não tenham outra alternativa a não ser avançar para uma nova greve.
“Com estas posições da direção da empresa em não quer e não estar interessada em negociar nada, os trabalhadores não têm outra solução, que não sejam obrigados a recorrer a luta/greve mais uma vez”, lamentam.
Este protesto tem como objetivo, segundo o SITE Sul, defender aumentos salariais, atualização do subsídio de refeição, pagamento das horas trabalhadas ao sábado e feriado em horário normal, como trabalho suplementar, e pela criação e atribuição de diuturnidades.
O sindicato informa ainda que os trabalhadores vão fazer uma concentração geral à porta da empresa entre as 07:30 e as 09:00 de quarta-feira, para além de se concentrarem no início de cada turno.
Na fábrica Hutchinson de Campo Maior trabalham cerca de 525 pessoas (efetivos), mais cerca de 200 trabalhadores em regime de trabalho temporário.
A Lusa contactou a administração da empresa para obter uma reação sobre esta tomada de posição dos trabalhadores, mas a mesma escusou-se a prestar esclarecimentos.
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