A Infraestruturas de Portugal (IP) assinou o contrato para a elaboração do projeto de construção da variante de Estremoz do Itinerário Principal 2 (IP2), revelou hoje a Câmara Municipal.
Em comunicado, a autarquia disse que a IP celebrou, esta quinta-feira, um contrato com a empresa Tecnofisil-Gabinete de Estudos e Projectos de Engenharia, para a elaboração do projeto de execução desta variante.
Segundo o município, o valor do contrato é de 347.700 euros e o prazo de execução do projeto é de 330 dias.
O contrato, de acordo com a câmara, foi assinado na sequência de um concurso público lançado pela Infraestruturas de Portugal, em julho deste ano.
“Reclamada desde o início deste século”, a construção desta variante “é vital para resolver o grave problema de trânsito e de segurança para peões, em virtude do atravessamento diário de centenas de veículos ligeiros e pesados junto de superfícies comerciais, escolas, centro de saúde e lares”, na cidade alentejana, realçou o município.
Segundo a Infraestruturas de Portugal, atualmente, a ligação rodoviária entre o troço do IP2, que termina a norte do concelho, e o entroncamento com a Estrada Nacional 4 (EN4), situada a sul de Estremoz, é assegurada pela Estrada Nacional 18, uma “via com características marcadamente urbanas”, (comércio, habitação e equipamentos coletivos, como escolas, centro de saúde e lar, entre outros) e já parcialmente integrada na rede municipal.
“A criação de uma variante na zona nascente à cidade de Estremoz tem como objetivo reforçar as condições de eficiência, fluidez de tráfego e segurança rodoviária, afastando o trânsito de passagem da zona urbana da cidade, o que permitirá uma redução das emissões de gases poluentes e dos níveis de poluição sonora, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população”, adiantou a IP.
A futura variante, de acordo com a IP, terá uma extensão de cerca de 3,2 quilómetros e uma velocidade base de 80 km/h, sendo que ao longo do traçado serão criadas três ligações à rede viária local.
A ligação à EN4 vai ser assegurada através de um nó desnivelado, adequado ao volume de tráfego potencial, nomeadamente de veículos pesados, uma vez que esta estrada nacional funciona como alternativa não portajada à Autoestrada 6 (A6), adiantou.
O projeto irá contemplar ainda a construção de duas passagens inferiores e duas passagens superiores.

TCA // MCL

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