As poeiras provenientes do norte de África estão a afetar a qualidade do ar em todo o país, com níveis muito elevados de concentração de partículas, e a situação poderá agravar-se em Lisboa, Alentejo e Algarve no domingo.
As poeiras provenientes do norte de África estão a afetar a qualidade do ar em todo o país, com níveis muito elevados de concentração de partículas, e a situação poderá agravar-se em Lisboa, Alentejo e Algarve no domingo.
Períodos de céu muito nublado por nuvens altas. Poeiras em suspensão. Valores de temperatura acima do normal para a época do ano.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) alertou hoje a população para se prevenir contra uma situação de fraca qualidade do ar na sexta-feira e sábado devido a uma massa proveniente do norte de África com poeiras em suspensão.
A DGS recomenda à população em geral para evitar hoje esforços prolongados e atividades físicas ao ar livre e aos idosos e crianças a ficarem em casa, devido à concentração de poeiras no ar provenientes do Norte de África.
Uma nuvem de poeiras do Norte de África está a afectar a qualidade do ar em Portugal continental desde terça-feira, um fenómeno que, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), deverá começar a desaparecer ainda hoje.
A Direção-Geral da Saúde recomendou hoje que as crianças, idosos, pessoas com problemas respiratórios crónicos e doentes cardiovasculares permaneçam em casa sempre que possível devido à concentração de poeiras no ar provenientes do norte de África.
Poeiras africanas de novo no ar
As temperaturas máximas poderão chegar aos 34 graus Celsius em algumas regiões do continente nos próximos dias, prevendo-se um aumento do perigo de incêndio rural e poeiras vindas do Norte de África, segundo o IPMA.
Entre os dias 9 e 13 de Junho em Portugal continental prevê-se uma situação de tempo quente, devido a uma massa de ar tropical proveniente do Norte de África.
A quantidade de partículas no ar detetada em Évora, na terça-feira, devido às poeiras vindas do norte de África, foi, em média, cerca de oito vezes superior ao limite recomendado para a saúde humana, revelou ontem uma investigadora.