Acordo, ainda meia estonteada, e com os olhos semicerrados procuro ansiosamente, na mesinha de cabeceira, o telemóvel. Depois, só depois de ver as novidades nas redes sociais, ligo a luz do quarto, essa agressividade matinal para a vista e, forçada pela consciência, verifico as horas. Logo de seguida, de forma muito repentina, ocorre-me que o dia tem mesmo de começar. Com o corpo pesado, a cabeça a latejar, os passos finalmente são dados para cumprir com a rotina diária.