Um elogio da gratidão: haverá na sociedade do tempo questão de abordagem mais difícil e, ao mesmo tempo, mais necessária?
Um elogio da gratidão: haverá na sociedade do tempo questão de abordagem mais difícil e, ao mesmo tempo, mais necessária?
A Guerra das laranjas de 1801 que conheceu uma resistência decisiva em Elvas e entra a população de Campo Maior deu origem à já referida, nesta coluna e em várias publicações científicas, anexação de Olivença.
Torna-se decisivo para uma coluna como esta estar atento à História e à Cultura regional e às publicações, tanto antigas como actuais, que as abordam. Não podíamos por isso deixar passar e é importante dar aqui nota do livro (dois tomos) recém lançado em Badajoz: Foral Manuelino de Olivenza – 1510, carta de foral de Dom Manuel I que é essencial para todos os que gostam de História e das relações históricas entre localidades da fronteira luso-espanhola no Alentejo.
Temos escrito algumas notas que apontam a dimensão social e económica da comunidade elvense e da região do Alto Alentejo ao longo dos séculos. Ainda não nos tínhamos dedicado, porém, a tentar compreender a dimensão artística no mundo rural. E confirma-se a pujança.
Foi a 12 de janeiro do ano de 1633 que um rei e uma rainha se olharam e casaram em Elvas. Em rigor ainda não eram reis. Mas viriam a ser.
Deu-se a feliz coincidência de encontrar uma referência à cidade de Elvas e aos Elvenses que os coloca numa posição especial e privilegiada, enquanto me debruçava sobre o livro «Privilegios da Nobreza, e Fidalguia de Portugal», em que o autor* trata de forma curiosa e típica do século XIX a ascensão social, digamos assim, de pessoas do Terceiro Estado ao estamento da Nobreza através de diversas profissões, normalmente através de feitos e muitos deles como se sabe vêm através das armas, feitos militares.
Há aquela ideia de Portugal ser, no espaço europeu, o país dos poetas e das poetisas. Tal como a Alemanha é o berço de grande filósofos e França é de historiadores.
O Património, do Latim pater ou o que o pai transmite ao filho, podendo ser material e imaterial, principalmente em vilas e cidades históricas como é o caso de Elvas, é bastante visível na paisagem urbana, é marcante e é decisivo ao longo dos séculos na vivência da população - simultaneamente por necessidade da fronteira e por gosto, quer dos habitantes quer da Coroa portuguesa.
É a humanidade que domina o planeta ou é o planeta que domina a humanidade? Esta questão talvez ganhe novos contornos após a vivência de uma epidemia e a resposta certamente difere do que teríamos respondido em 2018 quando se vivia em pleno o resultado de revoluções industriais e tecnológicas.
O Partido Comunista Português forma-se com indivíduos vindos do movimento operário saídos da vitória da jornada de 8 horas de trabalho reivindicada pelo sindicalismo revolucionário e anarco-sindicalismo e comemora os 100 anos da sua fundação em março de 2021 – teve primeira sede na rua Arco do Marquês de Alegrete em Lisboa, reunindo assembleia a 6 de março de 1921 na Associação dos Empregados de Escritório em Lisboa onde é eleita a primeira direcção - e para tal colocou bandeiras do partido nas principais praças e avenidas do país marcando a efeméride.